O advogado pernambucano Antônio Campos, irmão do
falecido ex-governador Eduardo Campos (PSB), anunciou que irá acionar o
Ministério Público Federal (MPF) de Santos (SP) para que o delegado da
Polícia Federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) prove
oficialmente que o avião que caiu no dia 13 de agosto matando Campos e
outras seis pessoas foi alvo de um atentado; a denúncia de que o
acidente aéreo foi provocado em decorrência de um atentado foi publicada
pelo colunista Cláudio Humberto neste domingo (14)
Pernambuco 247 - O advogado pernambucano Antônio
Campos, irmão do falecido ex-governador Eduardo Campos (PSB), anunciou
que irá acionar o Ministério Público Federal (MPF) de Santos (SP) para
que o delegado da Polícia Federal e deputado Protógenes Queiroz
(PCdoB/SP) prove oficialmente que o avião que caiu no dia 13 de agosto
matando Campos e outras seis pessoas foi alvo de um atentado. A denúncia
de que o acidente aéreo foi provocado em decorrência de um atentado foi
publicada pelo colunista Cláudio Humberto neste domingo (14).
De acordo com Antônio Campos, a petição para que o MPF de Santos e o
juiz da 5ª Vara Federal intimem e ouçam o delegado será feito ainda
nesta segunda-feira (15). "Queremos que ele diga em depoimento e
formalmente perante o Ministério Público o que ele afirma ter [provas de
que o acidente foi fruto de um atentado] e que foi objeto de uma nota
em Cláudio Humberto", disse Antônio Campos.
Segundo a nota, Protógenes teria comentado com colegas da Policia
Federal que Eduardo Ainda conforme o colunista, o delegado teria chegado
ao local pouco depois do acidente ter sido confirmado. Ali, ele teria
colhido indícios e depoimentos com o objetivo de encaminhá-los à
Procuradoria Geral da República, além de pedir o aprofundamento das
investigações. Entre os objetos recolhidos por ele, estaria a capa de um
livro do piloto, porém, sem as páginas internas. Protógenes queria
reencontrar-se com Campos, com quem havia conversado no dia1o de maio e
na Semana Santa.
Antônio Campos disse, ainda, que a família está acompanhando o
andamento das investigações com firmeza e serenidade e condenou o uso
político do acontecido por parte dos adversários. "Evidentemente, vemos
com muita tristeza essa utilização indevida de temas que estão sendo
investigados e serão aclarados de forma muito tranquila. Então, nós
estamos tranquilos quanto a isso. E vemos essa utilização como uma arma
eleitoral própria de quem não tem o que dizer e parte para a agressão",
afirmou durante um evento em celebração aos 35 anos de anistia no Brasil
e o retorno de Miguel Arraes ao País, após ter sido deposto e exilado
durante o golpe militar de 1964.
Nenhum comentário:
Postar um comentário