quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Irmão de Campos aciona Protógenes por "atentado"


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O advogado pernambucano Antônio Campos, irmão do falecido ex-governador Eduardo Campos (PSB), anunciou que irá acionar o Ministério Público Federal (MPF) de Santos (SP) para que o delegado da Polícia Federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) prove oficialmente que o avião que caiu no dia 13 de agosto matando Campos e outras seis pessoas foi alvo de um atentado; a denúncia de que o acidente aéreo foi provocado em decorrência de um atentado foi publicada pelo colunista Cláudio Humberto neste domingo (14)
15 de Setembro de 2014 às 15:25
Pernambuco 247 - O advogado pernambucano Antônio Campos, irmão do falecido ex-governador Eduardo Campos (PSB), anunciou que irá acionar o Ministério Público Federal (MPF) de Santos (SP) para que o delegado da Polícia Federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) prove oficialmente que o avião que caiu no dia 13 de agosto matando Campos e outras seis pessoas foi alvo de um atentado. A denúncia de que o acidente aéreo foi provocado em decorrência de um atentado foi publicada pelo colunista Cláudio Humberto neste domingo (14).
De acordo com Antônio Campos, a petição para que o MPF de Santos e o juiz da 5ª Vara Federal intimem e ouçam o delegado será feito ainda nesta segunda-feira (15). "Queremos que ele diga em depoimento e formalmente perante o Ministério Público o que ele afirma ter [provas de que o acidente foi fruto de um atentado] e que foi objeto de uma nota em Cláudio Humberto", disse Antônio Campos.
Segundo a nota, Protógenes teria comentado com colegas da Policia Federal que Eduardo Ainda conforme o colunista, o delegado teria chegado ao local pouco depois do acidente ter sido confirmado. Ali, ele teria colhido indícios e depoimentos com o objetivo de encaminhá-los à Procuradoria Geral da República, além de pedir o aprofundamento das investigações. Entre os objetos recolhidos por ele, estaria a capa de um livro do piloto, porém, sem as páginas internas. Protógenes queria reencontrar-se com Campos, com quem havia conversado no dia1o de maio e na Semana Santa.
Antônio Campos disse, ainda, que a família está acompanhando o andamento das investigações com firmeza e serenidade e condenou o uso político do acontecido por parte dos adversários. "Evidentemente, vemos com muita tristeza essa utilização indevida de temas que estão sendo investigados e serão aclarados de forma muito tranquila. Então, nós estamos tranquilos quanto a isso. E vemos essa utilização como uma arma eleitoral própria de quem não tem o que dizer e parte para a agressão", afirmou durante um evento em celebração aos 35 anos de anistia no Brasil e o retorno de Miguel Arraes ao País, após ter sido deposto e exilado durante o golpe militar de 1964.

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