Após assumir a candidatura presidencial do PSB – com a morte do
ex-governador Eduardo Campos no dia 13 de agosto –, a ex-senadora Marina
Silva (PSB) aparece na dianteira da disputa nacional na terra do seu
ex-companheiro de chapa, Pernambuco. Na consulta do Instituto de
Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal Leia Já e
publicada em parceria com o Jornal do Commercio, ela desponta com 41%
das intenções de voto. A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à
reeleição, perde o posto de liderança no Estado e cai para 35%.
Estacionado, o candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves, pontua 3%
da preferência da intenção de voto.
O cientista político e professor da Universidade Federal de
Pernambuco, Adriano Oliveira, um dos coordenadores da pesquisa, destaca
que a liderança de Marina Silva ainda não é algo consolidado. “Não há um
leve favoritismo de Marina. Assim como Paulo Câmara (candidato do PSB
ao Governo do Estado) foi beneficiado pelo voto de gratidão ao
ex-governador Eduardo Campos, após a tragédia, ela também foi”, diz.
Ele enumera dois outros dados para justificar o quadro ainda flutuante. Entre aqueles que afirmaram que o Brasil mudou para melhor nos últimos anos (55%), 66,2% atribuem a melhora ao ex-presidente Lula (PT) e 24,5% à presidente Dilma Rousseff (PT). “Essa dianteira pode ser momentânea. Vai depender muito da conjuntura nacional daqui para frente. Hoje, pode-se dizer que existe de fato um fenômeno ou onda Marina”, explica Adriano.
Na última pesquisa, divulgada no final de julho, o ex-governador ainda estava concorrendo. Mesmo com alto índice de aprovação no Estado, Eduardo Campos travava uma disputa acirrada pelo voto com a presidente Dilma. Naquele momento, o socialista obteve 30% e a petista, 40%. O tucano aparecia com 4%. Com exceção do Pastor Everaldo (PSC), que marcou 1%, os demais candidatos não pontuaram.
Localização de maior peso eleitoral, o Recife e Região Metropolitana proporcionam à candidata do PSB, Marina Silva, uma certa vantagem. Na capital, ela tem mais que o dobro da porcentagem de intenção de voto sobre a concorrente petista – 53% contra 24%. Nos municípios que integram a região metropolitana, com exceção do Recife, a mesma tendência: 45% contra 30%. O cenário confortável para Marina ainda alcança a Zona da Mata, onde ela aparece com 42% contra 31%.
“Esse grande percentual de intenção de voto de Marina na Região Metropolitana deve ser mantido. É um dado que se verifica também nacionalmente. Ela tem mais apelo em áreas urbanas e capitais. Essa vantagem deve favorecer Paulo, que nas próximas pesquisas pode crescer. O bom desempenho de Marina Silva na capital vem do capital eleitoral que ela já tinha associado ao voto provocado pela comoção após a tragédia”, avalia.
O cenário só se inverte em favor de Dilma no interior de Pernambuco. No Agreste, o quadro é de empate técnico (34% para Marina contra 37% para a presidente). No Sertão e região do São Francisco, a petista mantém a vantagem que já aparecia na última pesquisa. Ela aparece com 52% e 55%, respectivamente. Por sua vez, Marina está com 32% e 30%.
É entre os jovens de 16 a 24 anos que a presidenciável do PSB tem mais apelo de voto. Marina Silva detém 50% da intenção de voto entre os eleitores dessa faixa etária contra 25% da presidente Dilma. Entre os de 25 a 34 anos, a mesma tendência. A socialista tem 44% contra 32% da petista. No que se refere ao grau de instrução, Marina também lidera com folga entre os que têm ensino médio completo (50%) e superior (50%). Dilma aparece com 29% e 23%, respectivamente.
Ele enumera dois outros dados para justificar o quadro ainda flutuante. Entre aqueles que afirmaram que o Brasil mudou para melhor nos últimos anos (55%), 66,2% atribuem a melhora ao ex-presidente Lula (PT) e 24,5% à presidente Dilma Rousseff (PT). “Essa dianteira pode ser momentânea. Vai depender muito da conjuntura nacional daqui para frente. Hoje, pode-se dizer que existe de fato um fenômeno ou onda Marina”, explica Adriano.
Na última pesquisa, divulgada no final de julho, o ex-governador ainda estava concorrendo. Mesmo com alto índice de aprovação no Estado, Eduardo Campos travava uma disputa acirrada pelo voto com a presidente Dilma. Naquele momento, o socialista obteve 30% e a petista, 40%. O tucano aparecia com 4%. Com exceção do Pastor Everaldo (PSC), que marcou 1%, os demais candidatos não pontuaram.
Localização de maior peso eleitoral, o Recife e Região Metropolitana proporcionam à candidata do PSB, Marina Silva, uma certa vantagem. Na capital, ela tem mais que o dobro da porcentagem de intenção de voto sobre a concorrente petista – 53% contra 24%. Nos municípios que integram a região metropolitana, com exceção do Recife, a mesma tendência: 45% contra 30%. O cenário confortável para Marina ainda alcança a Zona da Mata, onde ela aparece com 42% contra 31%.
“Esse grande percentual de intenção de voto de Marina na Região Metropolitana deve ser mantido. É um dado que se verifica também nacionalmente. Ela tem mais apelo em áreas urbanas e capitais. Essa vantagem deve favorecer Paulo, que nas próximas pesquisas pode crescer. O bom desempenho de Marina Silva na capital vem do capital eleitoral que ela já tinha associado ao voto provocado pela comoção após a tragédia”, avalia.
O cenário só se inverte em favor de Dilma no interior de Pernambuco. No Agreste, o quadro é de empate técnico (34% para Marina contra 37% para a presidente). No Sertão e região do São Francisco, a petista mantém a vantagem que já aparecia na última pesquisa. Ela aparece com 52% e 55%, respectivamente. Por sua vez, Marina está com 32% e 30%.
É entre os jovens de 16 a 24 anos que a presidenciável do PSB tem mais apelo de voto. Marina Silva detém 50% da intenção de voto entre os eleitores dessa faixa etária contra 25% da presidente Dilma. Entre os de 25 a 34 anos, a mesma tendência. A socialista tem 44% contra 32% da petista. No que se refere ao grau de instrução, Marina também lidera com folga entre os que têm ensino médio completo (50%) e superior (50%). Dilma aparece com 29% e 23%, respectivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário