A
formação de 1.044 novos policiais, retomada de concursos internos e a
capacitação de profissionais resultou em um investimento de mais de R$
13 milhões na Polícia Militar da Paraíba nos últimos 3 anos. Os números
são da diretoria de finanças da corporação, que apresentou também um
aumento de investimentos na formação cidadã de crianças e adolescentes com o Programa
Estadual de Resistência às Drogas e Violência (Proerd), passando de
16.294 crianças beneficiadas no triênio 2008/2010 para mais de 42 mil entre 2011 e 2013.
Os
investimentos em professores e instrutores qualificados foram
responsáveis por mais da metade desse orçamento, com profissionais tanto
da área militar quanto do magistério civil. Eles atuam nos cursos de
formação que são promovidos pelo Centro de Educação da PM e também nos
cursos de capacitação que são constantemente desenvolvidos para
atualizar os policiais acerca de procedimentos mais modernos da
atividade policial e atendimento ao cidadão.
No
caso da formação de policiais militares – 1.044 soldados, 240 sargentos
e mais de 100 oficiais entre 2011 e 2013 – os alunos recebem uniformes
novos para as instruções e há um investimento maior com o custeio e
munições para os treinos.
O
soldado Douglas Ferreira, formado em 2012, destacou que as instruções
recebidas lhe duram melhores condições para atuar frente ao crime.
“Quando entrei no curso de formação eu esperava encontrar diversas
dificuldades que amigos já policiais de turmas passadas me relatavam,
como a questão do soldado sair para as ruas tendo atirado só cinco vezes
de revólver durante todo período de formação. No nosso caso, das turmas
de 2011 para cá, houve uma mudança brusca em relação a isso e hoje
saímos habilitados com mais de 200 disparos, inclusive de
submetralhadoras”, citou.
A
parte da formação em Polícia Comunitária também cresceu. Nesta
capacitação os policiais, agentes de outras instituições e pessoas da
comunidade recebem aulas sobre como trabalhar a parceria
polícia/comunidade para a prevenção de crimes e resolver problemas
comuns antes que se tornem casos de polícia, como a cobrança por
melhorias na iluminação pública, coleta de lixo e outros serviços
públicos. As prefeituras vêm se tornando parceiras nesta forma de
trabalhar.
Ao todo, 1.917
policiais foram formados de 2011 até 2013 com o curso de Polícia
Comunitária, através de parceria com a Secretaria Nacional de Segurança
Pública (Senasp). De 1998 até 2010 só foram formados 778 profissionais com essa especialidade, segundo os dados da própria Senasp.
O
comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, lembrou que
nos últimos três anos é constante o envio também de policiais para
fazerem cursos nas polícias militares de outros Estados. “Tanto para
adquirir mais experiência profissional quanto para promover um
intercâmbio com as outras instituições. Já foram quase 100 policiais
enviados a esses cursos, com custeio pago pelo Estado, para se formarem
em operações especiais, direitos humanos, patrulhamento, novas técnicas e
táticas policiais e em trabalhos sociais que nossa instituição oferece,
como a cinoterapia por exemplo”, explicou.
O
coronel destacou ainda que a formação do policial é um processo que
requer atenção especial e um grau de investimentos elevado. “São
cidadãos que saem às ruas para cuidar da segurança das pessoas e isso é
tratado como prioridade pelo Governo,
que vem aumentando os investimentos a cada ano, ultrapassando a ordem
de R$ 13 milhões de 2011 a 2013, justamente para oferecer um policial
cada vez mais qualificado à sociedade”, completou.
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