A entrada em cena de Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da
República no lugar de Eduardo Campos, mexeu com o cenário eleitoral e já
começa a reorientar as estratégias das campanhas adversárias. O senador
Aécio Neves (PSDB), deslocado para o terceiro lugar pela ex-ministra do
Meio Ambiente, pode ser, no entanto, o primeiro a adotar uma estratégia
de alto risco político.
Segundo informações de bastidor apuradas pelo repórter Gerson
Camarotti e publicadas em seu blog no G1, Aécio adotaria
uma posição pragmática diante da queda na pesquisa nacional e das
dificuldades de seu candidato em Minas, Pimenta da Veiga, 14 pontos
percentuais atrás de Fernando Pimentel, nome do PT ao governo. Aécio
teria de optar pelo pragmatismo e “mergulhar um período em terras
mineiras”.
Segundo um cacique tucano teria dito a Camarotti, o partido teria
chegado à conclusão de que “é preciso manter o espaço em Minas”. Para
isso, poderia lançar mão de uma operação de alto risco: Aécio desistiria
da candidatura à Presidência e assumiria a missão de impedir que os
tucanos percam a máquina em Minas Gerais, de R$ 75 bilhões e 17 mil
cargos comissionados.
Essa hipótese ganhou as ruas nesta sexta-feira, 29, por meio do
coordenador de redes sociais do PSDB em Minas, Pedro Brandão Guadalupe.
Em postagem no Facebook, Pedro Brandão diz que, “se Marina passar muito
Aécio, ele sai, apoia ela, ganha no primeiro turno, e vira Governador de
Minas Gerais (sic)”. Ele reconhece que não seria a melhor opção, mas
garante que “já está certo o cheque-mate a qualquer momento no PT
(sic)”.
G1
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