Colégios antecipam o processo de orientação vocacional para ajudar estudante a se decidir
O novo ensino médio prevê que o aluno escolha entre
linguagens, matemática, ciências exatas, ciências humanas, ou, ainda, um curso
técnico para se dedicar durante quase metade do tempo que vai passar na escola.
Mas, se escolher um curso universitário já é
difícil, como será o processo para selecionar uma entre essas áreas logo após o
nono ano do ensino fundamental?
Para Silvio Freire, diretor do ensino médio do
colégio Santa Maria, da zona sul de São Paulo, o aluno deve ter acesso a uma
formação ampla, integral e diversificada para fazer a melhor escolha.
Hoje, o estudante do ensino médio do Santa Maria
pode escolher entre cursos optativos de história e direito, entre outros, com
duração de seis meses cada um.
Mesmo assim, afirma Freire, cerca de 40% dos alunos
da instituição terminam o ensino médio indecisos sobre qual curso superior
escolher.
Se a reforma já tivesse sido feita, Amanda Beatriz
de Araújo, 16, aluna do Santa Maria, afirma que teria se sentido pressionada.
"No final do nono ano eu ainda não tinha uma
área em mente para escolher", diz ela, que até hoje, no segundo ano do
ensino médio, ainda não bateu o martelo sobre qual carreira vai seguir.
"Provavelmente eu teria escolhido algo e iria
querer mudar depois", afirma.
ORIENTAÇÃO
Segundo Álvaro Vieira Neto, coordenador do ensino médio no Centro Educacional
Pioneiro, também na zona sul de São Paulo, a mudança também vai atingir o
ensino fundamental, que será uma das principais bases para a decisão do
estudante.
No
Pioneiro, afirma Vieira Neto, o trabalho de orientação profissional, que hoje
acontece no ensino médio em parceria com um instituto de neuropsicologia, vai
ser antecipado para o nono ano.
Rafaela
Brissac, psicóloga e secretária da Abop (Associação Brasileira de Orientação
Profissional), diz que antecipar a conversa sobre a escolha da profissão é uma
boa estratégia, mas deve ser feita junto a uma ampliação dos conteúdos e das
experiências oferecidos aos jovens.
"Um
dos riscos dessa mudança é de o estudante ficar menos exposto a conteúdos que
ele poderia ter achado interessantes, mas que nunca vai ver", afirma ela.
Brissac
acrescenta ainda que escola e família devem mostrar o mundo do trabalho para o
adolescente. "Ele vai passar muito mais tempo no trabalho do que na escola
ou na universidade", diz.
A
escola Móbile já oferece ao aluno do ensino médio a possibilidade de trilhar um
caminho personalizado.
O
método atual da escola para ajudar na decisão é apresentar as opções com o
máximo de informações possível, vindas dos professores e de alunos mais velhos
que já passaram pela situação, de acordo com Wilton Ormundo, diretor do ensino
médio do Móbile. Uma vez feita a escolha, é necessário levar o curso até o
final do ano para só depois, se o estudante quiser, trocar de área.
Giulia
Regio, 14, aluna do nono ano no Móbile, ainda não decidiu, mas já se prepara
para escolher no próximo ano. "Sinto muita facilidade com conteúdos de
matemática, mas também gosto muito de história, que me ajuda a entender melhor
o mundo", diz.
A
garota, que ainda não sabe se vai cursar medicina, psicologia ou marketing na
universidade, diz que sua estratégia é escolher "sem pressão" as
optativas do primeiro ano para só depois ir para assuntos mais próximos da
faculdade que vai escolher.
O novo ensino médio prevê que o aluno escolha entre
linguagens, matemática, ciências exatas, ciências humanas, ou, ainda, um curso
técnico para se dedicar durante quase metade do tempo que vai passar na escola.
Mas, se escolher um curso universitário já é
difícil, como será o processo para selecionar uma entre essas áreas logo após o
nono ano do ensino fundamental?
Para Silvio Freire, diretor do ensino médio do
colégio Santa Maria, da zona sul de São Paulo, o aluno deve ter acesso a uma
formação ampla, integral e diversificada para fazer a melhor escolha.
Hoje, o estudante do ensino médio do Santa Maria
pode escolher entre cursos optativos de história e direito, entre outros, com
duração de seis meses cada um.
Mesmo assim, afirma Freire, cerca de 40% dos alunos
da instituição terminam o ensino médio indecisos sobre qual curso superior
escolher.
Se a reforma já tivesse sido feita, Amanda Beatriz
de Araújo, 16, aluna do Santa Maria, afirma que teria se sentido pressionada.
"No final do nono ano eu ainda não tinha uma
área em mente para escolher", diz ela, que até hoje, no segundo ano do
ensino médio, ainda não bateu o martelo sobre qual carreira vai seguir.
"Provavelmente eu teria escolhido algo e iria
querer mudar depois", afirma.
ORIENTAÇÃO
Segundo Álvaro Vieira Neto, coordenador do ensino médio no Centro Educacional Pioneiro, também na zona sul de São Paulo, a mudança também vai atingir o ensino fundamental, que será uma das principais bases para a decisão do estudante.
Segundo Álvaro Vieira Neto, coordenador do ensino médio no Centro Educacional Pioneiro, também na zona sul de São Paulo, a mudança também vai atingir o ensino fundamental, que será uma das principais bases para a decisão do estudante.
No
Pioneiro, afirma Vieira Neto, o trabalho de orientação profissional, que hoje
acontece no ensino médio em parceria com um instituto de neuropsicologia, vai
ser antecipado para o nono ano.
Rafaela
Brissac, psicóloga e secretária da Abop (Associação Brasileira de Orientação
Profissional), diz que antecipar a conversa sobre a escolha da profissão é uma
boa estratégia, mas deve ser feita junto a uma ampliação dos conteúdos e das
experiências oferecidos aos jovens.
"Um
dos riscos dessa mudança é de o estudante ficar menos exposto a conteúdos que
ele poderia ter achado interessantes, mas que nunca vai ver", afirma ela.
Brissac
acrescenta ainda que escola e família devem mostrar o mundo do trabalho para o
adolescente. "Ele vai passar muito mais tempo no trabalho do que na escola
ou na universidade", diz.
A
escola Móbile já oferece ao aluno do ensino médio a possibilidade de trilhar um
caminho personalizado.
O
método atual da escola para ajudar na decisão é apresentar as opções com o
máximo de informações possível, vindas dos professores e de alunos mais velhos
que já passaram pela situação, de acordo com Wilton Ormundo, diretor do ensino
médio do Móbile. Uma vez feita a escolha, é necessário levar o curso até o
final do ano para só depois, se o estudante quiser, trocar de área.
Giulia
Regio, 14, aluna do nono ano no Móbile, ainda não decidiu, mas já se prepara
para escolher no próximo ano. "Sinto muita facilidade com conteúdos de
matemática, mas também gosto muito de história, que me ajuda a entender melhor
o mundo", diz.
A
garota, que ainda não sabe se vai cursar medicina, psicologia ou marketing na
universidade, diz que sua estratégia é escolher "sem pressão" as
optativas do primeiro ano para só depois ir para assuntos mais próximos da
faculdade que vai escolher.
O novo ensino médio prevê que o aluno escolha entre
linguagens, matemática, ciências exatas, ciências humanas, ou, ainda, um curso
técnico para se dedicar durante quase metade do tempo que vai passar na escola.
Mas, se escolher um curso universitário já é
difícil, como será o processo para selecionar uma entre essas áreas logo após o
nono ano do ensino fundamental?
Para Silvio Freire, diretor do ensino médio do
colégio Santa Maria, da zona sul de São Paulo, o aluno deve ter acesso a uma
formação ampla, integral e diversificada para fazer a melhor escolha.
Hoje, o estudante do ensino médio do Santa Maria
pode escolher entre cursos optativos de história e direito, entre outros, com
duração de seis meses cada um.
Mesmo assim, afirma Freire, cerca de 40% dos alunos
da instituição terminam o ensino médio indecisos sobre qual curso superior
escolher.
Se a reforma já tivesse sido feita, Amanda Beatriz
de Araújo, 16, aluna do Santa Maria, afirma que teria se sentido pressionada.
"No final do nono ano eu ainda não tinha uma
área em mente para escolher", diz ela, que até hoje, no segundo ano do
ensino médio, ainda não bateu o martelo sobre qual carreira vai seguir.
"Provavelmente eu teria escolhido algo e iria
querer mudar depois", afirma.
ORIENTAÇÃO
Segundo Álvaro Vieira Neto, coordenador do ensino médio no Centro Educacional
Pioneiro, também na zona sul de São Paulo, a mudança também vai atingir o
ensino fundamental, que será uma das principais bases para a decisão do
estudante.
No
Pioneiro, afirma Vieira Neto, o trabalho de orientação profissional, que hoje
acontece no ensino médio em parceria com um instituto de neuropsicologia, vai
ser antecipado para o nono ano.
Rafaela
Brissac, psicóloga e secretária da Abop (Associação Brasileira de Orientação
Profissional), diz que antecipar a conversa sobre a escolha da profissão é uma
boa estratégia, mas deve ser feita junto a uma ampliação dos conteúdos e das
experiências oferecidos aos jovens.
"Um
dos riscos dessa mudança é de o estudante ficar menos exposto a conteúdos que
ele poderia ter achado interessantes, mas que nunca vai ver", afirma ela.
Brissac
acrescenta ainda que escola e família devem mostrar o mundo do trabalho para o
adolescente. "Ele vai passar muito mais tempo no trabalho do que na escola
ou na universidade", diz.
A
escola Móbile já oferece ao aluno do ensino médio a possibilidade de trilhar um
caminho personalizado.
O
método atual da escola para ajudar na decisão é apresentar as opções com o
máximo de informações possível, vindas dos professores e de alunos mais velhos
que já passaram pela situação, de acordo com Wilton Ormundo, diretor do ensino
médio do Móbile. Uma vez feita a escolha, é necessário levar o curso até o
final do ano para só depois, se o estudante quiser, trocar de área.
Giulia
Regio, 14, aluna do nono ano no Móbile, ainda não decidiu, mas já se prepara
para escolher no próximo ano. "Sinto muita facilidade com conteúdos de
matemática, mas também gosto muito de história, que me ajuda a entender melhor
o mundo", diz.
A
garota, que ainda não sabe se vai cursar medicina, psicologia ou marketing na
universidade, diz que sua estratégia é escolher "sem pressão" as
optativas do primeiro ano para só depois ir para assuntos mais próximos da
faculdade que vai escolher.
Sr. CARIRI
P/F. S.P
Nenhum comentário:
Postar um comentário