Alguém algum dia pintou alguma coisa. Muitos tentaram mais não
conseguiram. Outros receberam inspiração, alguma comunhão cuja sua imaginação
procurava fugir de uma contemplação, para esquecer neste passatempo de pintar,
dramas vividos em suas vidas. É preciso esquecer e esquecer, viver sem orgulho. Perdoar...Amar...Resignar-se.
Pintar também é a arte de cuidar. E
como essas Araras foram bem cuidadas anos e anos na parede como se fosse ali o
seu habitat, a sua morada, não em gaiolas, porém, em sentimento. Elas são
atraentes, tem um belo colorido, dançam, assobiam e aprendem até a voz humana.
Quem as a pintou cheias de estética e belas formas, fascinando as pessoas, tem a alma carregada de fé,
é invencível.
Quanto ao Palhaço, todos nós temos
esse lado lúdico, queremos voltar a ser criança, brincar, sorrir, correr. Na
moldura o Palhaço é um personagem. Ele sabe conviver com o sofrimento.
Mais para as pessoas que estão
tristes, o Palhaço mostra que a alegria está bem próxima de nós, é só pegá-la.
Não precisamos ter o nariz vermelho ou uma roupa diferente, em desuso. Não! A
tristeza não é o fim.
O Palhaço está certo. Só agora eu
começo a entender e apreciar essa figura. Tenho um pouco de Palhaço dentro de mim.
Sr. CARIRI
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