quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Queiroga anuncia 3ª dose para imunossuprimidos e idosos acima de 70 anos

Também a partir de 15/9, ministério vai reduzir intervalo da aplicação da segunda dose dos imunizantes da Pfizer e Astrazeneca de 12 semanas para oito

Brasileiros imunodeprimidos e acima de 70 anos já têm autorização para reforço de vacina.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 a partir do dia 15 de setembro em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Na segunda-feira, dia 23, o secretário executivo da Pasta, Rodrigo Cruz, antecipou, em entrevista ao Papo do Editor, do Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a aplicação da dose de reforço começaria em meados de setembro.

Também a partir de 15 de setembro, o ministério vai reduzir o intervalo da aplicação da segunda dose dos imunizantes da Pfizer e Astrazeneca das atuais 12 semanas para oito semanas.

A decisão foi tomada em reunião do ministério na noite desta terça-feira, 24, e anunciada pelo ministro logo depois do encontro em conversa com jornalistas. De acordo com o ministro, no dia 10 de setembro, a pasta finalizará a distribuição de imunizantes para a aplicação da primeira dose em toda a população brasileira com mais de 18 anos, o que abre espaço para a antecipação e o reforço vacinal anunciado.

A partir do dia 15 de setembro, serão enviadas aos Estados as doses de reforço para os imunossuprimidos - pessoas com câncer ou transplantados, por exemplo - que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias e de idosos com mais de 70 anos que tenham tomado a segunda há pelo menos seis meses.

A aplicação nos idosos seguirá ordem cronológica, do mais velho para o novo. A Saúde aguarda a conclusão de um estudo para decidir como será a aplicação da terceira dose em profissionais de saúde e pessoas com menos de 70 anos.

O Ministério da Saúde estudará ainda a possibilidade de imunização cruzada entre as vacinas da Astrazeneca e Pfizer, mas isso será feito somente em caso de necessidade.

Doses

Na entrevista ao Broadcast Político, o secretário executivo disse que há doses suficientes para imunizar todos os idosos e profissionais de saúde com a terceira dose até o fim do ano, população que soma 12 milhões de pessoas.

Cruz disse que toda a população brasileira poderá ser revacinada em 2022 se os estudos concluírem que isso será necessário. Até o fim do ano, o Brasil receberá 600 milhões de doses, que poderão inclusive ser mantidas congeladas para uso numa eventual campanha de reforço no próximo ano.

Há ainda 180 milhões de doses da Astrazeneca produzida no Brasil já contratadas para 2022, o que seria suficiente para uma dose de reforço em toda a população vacinável no ano que vem.

"A mensagem que a gente passa para a população é de tranquilidade, de que não vai faltar orçamento, quer seja por uma antecipação de aquisição, quer seja para o orçamento de 2022. Mas não faltará imunizantes para que a gente consiga imunizar a população brasileira de acordo com o que está cientificamente determinado", afirmou.

Imunossuprimidos
Imunodeprimidos

Imunodeprimidos são aqueles pacientes cujos mecanismos normais de defesa contra infecções estão comprometidos. Entre estes pacientes se encontram receptores de transplante e de implante, portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e indivíduos com câncer.

Essas condições podem aumentar o risco e a gravidade de doenças infecciosas que podem ser inofensivas em pessoas saudáveis, sendo a prevenção a melhor estratégia para evitar que isso ocorra. Pessoas que convivem com imunodeprimidos podem por meio do contato íntimo, transmitir doenças que muitas vezes poderiam ser prevenidas.

Para proteger a essas pessoas, se você apresentar qualquer doença aguda que possa ser contagiosa, como diarreia, febre e resfriados, evite entrar em contato com elas.
Para você essas doenças podem ser insignificantes, mas grave para pessoas com sistema de imunidade fragilizado.

Ocorre que o período de transmissão de uma doença infecciosa pode iniciar antes da manifestação dos primeiros sintomas. Ou seja, antes mesmo da manifestação dos sintomas, a transmissão pode já está ocorrendo, o que exige cuidados como evitar o contato na ocasião da infecção.

Se você convive com estes pacientes é imprescindível adotar medidas cuidadosas com relação à saúde, como por exemplo, manter o cartão de vacinação atualizado, principalmente as vacinas contra a gripe e catapora.

As crianças não podem receber oralmente vacinas que contenham o vírus vivo, pois estes são eliminados nas fezes da criança e podem causar doenças graves ao paciente imunodeprimido.

Profissionais da área de saúde também devem vacinar-se anualmente contra a gripe e aqueles que nunca foram contagiados pela catapora também precisam se imunizar.

Se você tem contato com pessoas imunodeprimidas e ainda não se imunizou, venha à Imune. Prestamos atendimento humanizado respeitando os medos e anseios de cada cliente.

Muitos tem dúvidas sobre quais são os critérios para classificar um paciente como sendo imunossuprimido.

Vejam abaixo quem se enquadra;

1- Neutropenia- contagem total de neutrófilos;

2- Neoplasias hematológicas com ou sem quimioterapia;

3- HIV positivo com CD4< 200;

4- Asplenia funcional ou anatômica;

5-Transplantados;

6- Quimioterapia nos últimos 30 dias;

7- Paciente em uso de corticosteroides por mais do que 15 dias (prednisona >40 mg/dia ou hidrocortisona > 160 mg/dia ou metilprednisolona >32 mg/dia, ou dexametasona > 6 mg/dia)

8- Doenças autoimunes

9- Outros imunossupressores

10.-Imunodeficiência congênita



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