Quando fiz o meu primeiro vestibular, o tema da redação foi o Consumismo. A maioria daqueles que prestavam provas, entendeu ser o Comunismo. Muitos foram eliminados e eu acertei, entendendo que era Consumismo mesmo, fui aprovado. Nunca esqueci da gastança, que mais parece uma PEC. Passei a refletir, que não devemos ira na onda das propagandas. Se gastares tudo, vai fazer falta.
Pois bem! Resolvi comentar aqui, aquilo que vejo nas pessoas neste natal e fim de ano. Só gastança. Torrando dinheiro compulsivamente, pelo bel prazer de querer imitar os mais abastados.
Bacalhau, queijo do reino, peru, polvo, lagosta, camarão, vinhos e espumantes, nozes, avelãs, castanhas, receitas de culinárias à vontade, drinks diversos, salgadinhos sofisticados, carnes variadas e muito mais. Sem falar na decoração natalina, roupas, presentes, minha nossa, é preciso comprar tanto assim?
Com a mesa farta, o guarda roupa cheio de lençóis, toalhas, vestidos, sapatos, tudo novo e caro, alugando até uma casa na praia para curtir o reveillon, estou lembrando da minha vizinha que além de gastar com tudo isso, ainda comprou uma cachorrinha por R$ 3,000,00 (três mil reais) e sem saber teve que sacrificá-la, pois a mesma estava acometida de epilepsia.
O pior não foi isso. Em janeiro, não teve 70 reais para pagar sua conta de luz, o fornecimento foi interrompido.
Tá vendo aí? serve de exemplo. Cuidado, você pode voltar a comer, arroz com ovo, feijão com farinha, polenta, salsicha, macarrão instantâneo, bolacha e biscoito, salgadinho de milho, bucho de boi e o velho quebra galho, miojo. Eita!
Vaca magra em janeiro, banquete nunca mais. Moderação em tudo.
Minha gente, janeiro vem aí!
Sr. CARIRI