sexta-feira, 24 de junho de 2016

QUEM É O SAFADÃO?

Na semana em que uma banda representando o forró autêntico que marcou a construção histórica e cultural do povo de Pernambuco consegue, por aclamação popular, estar dentre os finalistas de um dos programas mais cobiçados por artistas de todo o Brasil, o feed de notícias do facebook evidencia que não é bem esse o foco de discussão dos caruaruenses.

É sabido, desde a biologia, que aquilo que não se alimenta não se desenvolve. Eis aí um dos motivos para que os artistas locais estejam vivenciando um processo de desnutrição forçado pela omissão das autoridades que ao que parecem, não estão dispostas a alimentar o desenvolvimento ou a manutenção desta cultura. 

Há seis anos eu deixei Caruaru. O orgulho que sinto de minha cidade e do meu estado carrego comigo onde estou. Muitas vezes abro o armário e experimento algumas roupas. Após estar beirando o desespero, porque não me agradei de nenhuma (tem dias que é assim), eu visto a camisa com a bandeira de Pernambuco. Não como última opção, mas como certeza de se um dia eu olhar no espelho e achar que não está bom, é melhor eu nem sair de casa, porque eu é quem não estou. E esse é o nível do meu orgulho. O sotaque, o futebol, a música, o cordel, o Auto do Moura, os amigos de sempre. 

O que acontece hoje com o São João de Caruaru não deve ser nem de longe motivo de vergonha do povo caruaruense. Lembrem que qualquer lugar pode ter a maior festa do mundo, se tiver como prioridade o investimento nessa festa. O São João de Caruaru e o de todos, perde o sentido de patrimônio cultural, quando a cultura local não é o patrimônio desse lugar. O que se lamenta, e isso é certo, é que os artistas locais que foram os responsáveis pela disseminação de uma cultura rica (não de dinheiro, mas de valor), hoje sejam esquecidos. Estejam negligenciados porque perderam lugar à mesa para novos famintos que acharam por bem alimentar-se de outros pratos.

Só se desenvolve aquilo que se alimenta. Não é absurdo pagar um cachê milionário a um artista da moda e recompensar com os 10%, o artista da terra. Absurdo é criticar isso no facebook e no dia do show do famosão ir ao evento e aplaudir a cena. Absurdo é pagar para ir a um show de uma banda famosa e ficar impaciente para que a banda local que abre o show termine logo, porque você não pagou para ver eles e sim a atração principal. Absurdo é ser afiado na língua e cego na ação, porque se perde no caminho e ainda critica os outros porque errou.

Agora seja honesto e responda a si mesmo: se a prefeitura de Caruaru colocasse em seu palco principal no dia 25, um trio pé de serra. Daqueles formados por três senhores, de português deficiente, de chapéu de couro e sandália de feira, o Pátio de Eventos estaria lotado? Você vestiria sua melhor roupa, usaria seu melhor perfume, subiria num salto alto para prestigiar esse show? Ah, talvez esteja um pouco nublado e você não vai com medo da chuva. No dia seguinte a manchete:
"Chuva afasta o público do Pátio de Eventos, que ficou deserto na apresentação do Trio pé de serra".
No entanto, com o show que se aproxima dia 25, ainda que chova granizo, a manchete será algo no tom:
"A chuva não intimida e o público caruaruense lota o Pátio de Eventos em mais um show na noite de ontem".
Acredito que a aclamação da banda Fulô de Mandacaru mais do que bairrismo, é uma resposta acerca do que o público quer ouvir. Contudo, tenho dúvidas que, se não fosse a repercussão na atração global, esses artistas talentosíssimos que compõem banda, tivessem unido o povo em orquestra pelo seu nome. No entanto, devemos trabalhar com evidências e os fatos estão aí para quem quiser ver: um coral uníssono em todo o Brasil votando para eleger a banda como a melhor desta edição. 

Só se desenvolve aquilo que se alimenta. Vamos alimentar o que queremos ver florescer. Ainda que a prefeitura se cale, o artista vai onde o povo está. Logo, se a prefeitura não fornece o alimento, sejamos você e eu o mantenedor dessa cultura. Enquanto não fizermos isso, a nossa construção histórica e cultural continuará afundando e assistimos inertes chamando Safadão, o prato do cardápio, quando quem dele se serve somos nós.

* "Da safadeza ao safadão"

Comportamento "safadão" da fatura junina
ESCREVEU, Marcelo Damasceno.
No despropositado gasto privado dessa irresponsabilidade pública untada com dinheiro arrancado à picareta no bolso, lembro em letras garrafais da economista e professora gaúcha, DEISE NASCIMENTO.
De centenas das entrevistas catalogadas em minha profissão de repórter, guardo insistrmente da lembrançaa de rádio, uma conversa com essa estudiosa da DIVIDA PÚBLICA, donde especializou-se pra Deus e prefeito vê no ensino universitário. Recolhi parcimonioso toda sua lógica quanto ao COFRE público.
Em "má oportunidade junina", da criminosa quadrilha queimando dinheiro alheio, minha curiosidade era saber dessa educadora o que diz a orientação fiscal quanto à obrigatoriedade de se fazer pirotecnia com uma receita líquida, por exemplo, de prefeitura em exibir com pintura eleitoreira, um demonstrativo de cachê e mordomia com imodesta "safadeza".
A economista diz em suas aulas e entrevistas à imprensa que "pedalada com dinheiro do erário constitui crime e com desenho quase hediondo.


Eu quis saber da comentada lei ROUANET, do que pude esmiuçar em meu juízo, sua aplicabilidade. A professora Deise, deu-me a entender que sua doutrina sugere o quinhão privado. E protege o numerário estatal. Durante esses eventos excepcionais, como olimpíada mundial ou periódico e municipal São João, testemunhamos a roubalheira sem-vergonha e descarada para irrigar produtoras de fachada e florescer enriquecimento bandido. O ministério público, a polícia federal investigam essa festa demagógica ao quentão eleitoral. Esperamos que a página policial revele esses delinquentes do crime "desorganizado" em endereços "alaranjados" para a pilhagem oficiosa e passível das leis penais. 


Acadêmica da específica cadeira sobre DIVIDA PÚBLICA, Deise Nascimento, titular docente da Faculdade das Ciências Sociais de Petrolina- FACAPE-prefacia a recomendação do rigor que obriga a transparência sempre ignorada.
A cultura popular, defendida e cultivada por essa gaúcha de quatro costados, não justifica o gasto público a beneficiar interesse de gângsters.
Uma flagrante pedalada com superfaturamento nos cachês sérios para o palco "safadão". E empresários espertos mentem em suas faturas, apropiam-se como assaltantes, a furtar a liquidez pública. Que arte é gastronomia saborosa desde que não seja com artifícios monetários da patuléia.

Não há um só parêntese que autorize a prefeitura ou palácios estaduais gastarem dinheiro para folia ou quadrilhas, criminosas. Dessa festa com alto teor humano, cabe ao setor privado e seu lucrativo negócio com bebida alcoólica assassinando pessoas e engordando boletins a óbito, gastar seu bolso. Cabe ao setor econômico e particular financiar o mais safado cachê. A privatização escandalosa das prefeituras e estatização de prefeitos safados mundo afora(crivo meu).
A lei de responsabilidade fiscal e sua literatura, recomendam aos gestores do dinheiro alheio, zelo e bom-caráter. Dessa vindoura campanha eleitoral que prega moralidade é certa a safadeza.
Dos pátios de folclores ao cancioneiro nordestino vimos felicidade e renda legitimada para o comércio informal com festa e calor humano. A cara feliz dos vendedores ambulantes. As barracas em r iqueza cenográfica e vasto repertório de baião e xaxado. E que não é um "modismo safadão".


A economista Deise Nascimento, que admoesta governantes a cultivar sisudez e vergonha na cara em frente ao cofre barnabé, especializou-se em ciência fiscal (chuto aqui, em improvisado "marcelês"). É revoltante vê ao invés da pura e provinciana festa junino tanto safadinho e safadão "atirando com a pólvora alheia". Sem olhar ao menos, pro céu.

P/Sr. CARIRI
* crivo nosso

quinta-feira, 23 de junho de 2016

MAMÃE E SAMUCA

                       Felicidades meu Neto, Samuel!

Eu quero que você seja muito feliz nesse dia e em todos os dias da sua vida.

Você é um neto extraordinário e merece tudo de bom neste mundo.


Deus te abençoe – Aniversário 22.06.16




Bença Vó Gilberta!

Deus te abençoe, 

meu neto, 

Samuel !


22.06.16


NEGLIGÊNCIA DO GOVERNO NA FALTA DE SINALIZAÇÃO DA PE-177


Quantos acidentes mais precisarão acontecer e quantas famílias precisarão ser dizimadas para que o Governo do Estado de Pernambuco cumpra com o que já foi acordado? 

A sinalização e recuperação da PE-177, que liga Canhotinho a Angelim é primordial. No último domingo (19/06) foram mais seis vítimas. 

O povo do Agreste Meridional não aguenta mais esperar por promessas que não acontecem. Já enviei dois requerimentos, técnicos do DER visitaram o local e nada anda. É impossível não me indignar e me associar aos milhares de moradores da região. Volto a perguntar Governador Paulo Câmara até quando vamos ter que aguentar isso?

Sr. CARIRI

Isabel Cristina, ciência exata de caatinga e desigualdade

Escreveu, Marcelo Damasceno, de Petrolina-PE

A Diáspora promovida pelos trópicos da seca, de certa forma, fortaleceu o desenvolvimento de Petrolina. A imigração rural, ressaltando o castigado estado do Piauí, embora com diversidade formidável, em recurso hídrico por seus lençóis freáticos combinando com a subjetividade do seu povo e todo o seu mundo mineral e antropológico. Dessa dispersão rural, desde os limites da Paulistana, um núcleo familiar, conduzido pelo construtor de obra civil, Galdino Oliveira, trazia consigo a história da sua filha segunda na linhagem, Isabel Cristina.

Ai nascia Isabel Cristina, na orfandade sem Casa Grande, numa ciência exata da vida e das oportunidades que surgem, quando o conhecimento, a escolaridade, a orientação, mesmo numa senzala civil, pede a lei da física..

A pobreza com fome e preconceito velado numa sociedade sertaneja de caráter hierárquico, onde o rodapé do organograma citava essa civilização da seca entre um DNOCS litorâneo, bem aos pés da viúva com o sugestivo nome de SUDENE sob os governos da ARENA, PDS e PFL.

Nessa ciência exata, sem tempo e sem velocidade, Isabel Cristina foi provocada pela escola que lhe deu a contada matemática e leis da Física, Curiosamente, um código genético herdado do seu pai, Galdino também mestre dos tijolos e argamassa que exigem traço honesto e assegure a obra com vergonha na cara.

Ele, um quase iletrado que calculava números a erguer cidadania. Isabel, assimilou que o cálculo da sua vida, pedia luta, trabalho e conhecimento com educação cognitiva. Ainda colegial na escola "EMAAF" , ensinava seus pares do corpo discente. Logo, ganhou visibilidade exata com números e resultados da quântica, ciência que move até nosso tato. Em meados dos anos 1970, além d pedagogia, da Física e Matem´tica, em quase uma dezena de colégios da região, sem cota e sem poder aquisitivo, concursou e foi aprovada para a agronomia, ciência inexata a vigiar a a flora, o bicho, a extensão rural que lhe foi negada no Piauí.

Engenheira, optou pela rua e entendendo sua vida sem amparo das cotas e bolsas de estudo para seleto grupo. Encurralada por essa equação injusta, Isabel, , dirigiu movimentos que inspiraram sindicatos proletários, com o SINTEPE, a partir do proletariado do giz sem chão.

A Diáspora nos deu Isabel pra ser eleita vereadora, deputada estadual em Pernambuco, vice-prefeita d Petrolina entre 2001 a 2004 com Fernando B. Coelho (PSB-PE) prefeito, hoje assegurado senador. De seu povo negro, pobre e do cabelo duro. Uma educadora emancipada e partidária dos trabalhadores, situados no PT de Lula e Humberto Costa. Cristina consagrou-se dirigente política, ocupou função importante na Superintendência da terceira regional da CODEVASF. Órgão federal, adequado às leis inexatas conduzidas pela concentração de renda a pilhar os "pixulecos" quando o poder ainda não somava com operadores de moeda e sem recibo. Essa pública Isabel, esteve no gabinete do poder, esteve na tribuna das leis, tudo com voto e gente.

Mas, seu melhor lugar, certamente tem importância libertária da vida exata, a sala de aula, onde foi aluna e mestre, com endurecimento e carinho sem exatidão do mundo desigual.
A professora Isabel Cristina, licenciou-se da escola. Fora obrigada a divergir de um mundo sem cálculo político. Governantes a matricular filhos dando-lhes bons empregos pela janela. Uma Isabel vertida na seca, , sem cota social nem bolsa família. A professora Isabel ensinou Física necessária a erguer pessoas com educação e ascensão pelo menos, humana.

Sr. CARIRI
Parceiro/Marcelo Damasceno

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Corpo de Isabel Cristina será velado na Câmara de Vereadores de Petrolina


Depois das primeiras informações de que a ex-deputada Isabel Cristina, falecida na manhã desta quarta-feira (22) em decorrência de um câncer de mama, teria seu corpo levado para o Velório Central de Petrolina, a família de Isabel confirmou que o velório será na Câmara de Vereadores, a partir das 13h, onde ela exerceu mandato.
O sepultamento da ex-deputada só acontecerá nesta quinta (23) porque os familiares aguardam um dos irmãos de Isabel, que virá do Uruguai para o funeral.


Em nome da Facape, presidente da autarquia lamenta morte de Isabel Cristina e destaca luta pela educação

Por meio de nota, o presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina (Facape), Professor Rinaldo Remígio, é mais uma autoridade a lamentar a morte da ex-deputada Isabel Cristina, ocorrida na manhã de hoje (22). Ele destacou a luta de Isabel pela educação em Pernambuco.
Acompanhem:
É com pesar que recebemos a notícia do falecimento da ex-deputada estadual Isabel Cristina, ocorrido nesta quarta-feira (22). Toda a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) manifesta, neste momento de profunda tristeza para Pernambuco, as condolências e solidariedade à família e aos amigos.
Mulher guerreira, que lutava contra um câncer de mama, Isabel nunca esmoreceu mesmo diante do avanço da doença. Figura muito forte também na educação, a ex-deputada deixa sua marca como professora e política, compromissada com as lutas pela educação dos sertanejos e de todos pernambucanos.
É uma perda irreparável para o cenário político brasileiro, que hoje carece de pessoas como Isabel. Que Deus possa confortar a todos.
Rinaldo Remígio/Presidente da AEVSF-Facape 

MAIS UMA TRAGÉDIA É REGISTRADA EM ANGELIM, AVÓ E NETA MORREM AFOGADAS



Por volta das 15h30 de hoje (21.06.16),  mais uma tragédia foi registrada no Município de Angelim.
De acordo com  as informações da Policia Civil, uma menina de 09 anos, M. M. S.,  estava tomando banho em um barreiro no Sitio Batinga, Zona Rural de Angelim, localidade onde resia,  ao pisar na borda do barreiro o terreno cedeu, ela caiu na água e começou a afogar-se a avó MARIA HELENA DA CONCEIÇÃO, 63 anos, ao perceber se jogou na água na tentativa de salvar a neta.
Populares que estavam próximos correram em socorro das vitimas e conseguiram retirá-las da água, mas devido  quantidade de liquido ingerido, as duas não resistiram e foram á óbito.

Após realizar exame cadavérico os corpos foram encaminhados ao IML de Caruaru.

Ainda hoje, gente de vergonha na cara não aceita ser tratado assim: De Safado!

Sr. CARIRI PERGUNTA:
QUEM É O SAFADÃO NESSA HISTÓRIA?
QUEM É O SAFADON?

Um original, Edson Tavares
Desde a sua origem etimológica, “safado”, aquele que “se safou”, que escapou de algo, carrega a pecha de identificar alguém que opta por caminhos "alternativos", pouco dignos, para suas ações; daí se tornar sinônimo de desvio comportamental, e, consequentemente, xingamento dos mais agressivos: alguém ser chamado de safado era motivo de briga feia. Ainda hoje, gente de vergonha na cara não aceita ser tratado assim.
Diante dos absurdos que acontecem no país, o termo SAFADEZA cada vez mais separa quem se acha prestar dos que não valem nada, no dizer dos primeiros. No campo político, então, esta palavra campeia largamente, gerando até pleonasmo quando associada aos tais agentes políticos.
Num tempo e cenário desses, surge um menino que resolve assumir o nome artístico de “Safadão”. Isso já bastaria para se arquear a sobrancelha... Mas, para não dizer que não falei de flores, tentei vencer meu asco inicial e me aproximar do dejeto. Constatei que a “safadeza” reveste-se de uma conotação que pretende ser erótica, sensual – o que é corroborado pela exótica e meio que indefinida figura do “artista”.
E fui ouvir-lhe alguns hits que fazem sucesso na chamada “galera descolada”; “A gente se encontra, o amor pega fogo / A gente SE AMA E DEPOIS AMA DE NOVO / Sem vergonha e descarado / É o nosso jeito safado”. Não é preciso procurar mais letras, pois que todas rondam esse diapasão monótono e repetitivo, a não ser quando descambam para a agressão simples e efetiva às mulheres (aquelas mesmas que se rasgam de amores pelo “safado”): “Aquele 1% é vagabundo / Safado e ELAS GOSTAM”. Homem que acha que mulher gosta de homem safado só se equipara a mulher que aceita homem dizer isso dela.
Eu sinto uma vergonha alheia tremenda, quando vejo delírios feminis a letras como “Novinha vai no chão / Novinha vai no chão / Novinha vai no chão / Chão, chão, chão, chão. / Novinha vai no chão / Novinha vai no chão / Novinha vai no chão / Chão, chão, chão, chão”. Além do flagrante desrespeito (natural de quem é safado), a letra é deprimente, do ponto de vista inteligível – chego a questionar a saúde mental de quem produz, canta e curte esse tipo de coisa.
Mas a própria letra diz, em seguida: “Se eu quero poesia / Eu escuto Roupa Nova, eu escuto Djavan / Os cara que eu sou fã / Mas eu sou novo e tô solteiro na balada tô nem ai pra nada / Eu quero é curtir, eu quero é beijar / No show do safadão a galera vai dançar”.
PERGUNTO: precisa ser dita mais alguma coisa???
Só lamentar o tipo de artista e de música (e me abstenho de falar das deficiências técnicas, por não dominar o assunto) que arrasta multidões de jovens e superlota espaços gigantescos, para compreender uma das razões pelas quais o país encontra-se no caos atual; afinal, eleger um safado assumido como ícone nacional é eloquente afirmação da degradação de valores em que estamos mergulhados, enlameados e chafurdados.
P/ Sr. CARIRI
Artigo: Professor Edson Tavares
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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Wesley Safadão fará show de São João em Caruaru por R$ 575 mil. Luan Santana já recebeu R$ 325 mil


Contratado para fazer o principal show da festa de São João de Caruaru no próximo sábado, dia 25, o cantor Wesley Safadão receberá R$ 575 mil da Prefeitura de Caruaru através da produtora Luan Promoções e Eventos. No ano passado, o artista se apresentou no dia 20 de junho e recebeu R$ 310 mil.


Safadão é atração de outras cidades e, além de Caruaru, na mesma noite fará um show em Campina Grande. No mês de junho ele tem agenda para 30 apresentações. No dia seguinte (dia 26), por exemplo, ele estará em Ibicuí, e Conceição do Jacuípe, ambas no interior na Bahia.

Este ano, a Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura deverá gastar R$ 4,1 milhões com o São João dos quais R$ 1,4 milhões já foram pagos até esta sexta-feira como informam dados registrados no seu Portal da Transparência.

Depois de Safadão, o artista mais bem pago para se apresentar em Caruaru foi Luan Santana. Ele recebeu R$ 325 mil para se apresentar no último dia 10 de junho o palco do Pátio de Eventos. Bel Marques – que se apresentará no próximo dia 29, Dia de São Pedro – deverá receber o terceiro maior cachê, R$ 280 mil pela apresentação. A banda Aviões

Programação São João de Caruaru 2016 – Atrações e Horários


São João de Caruaru 2016já está com programação confirmada. A festa junina, que acontece no agreste de Pernambuco, começou dia 04 de junho e vai até o dia 29 de junho.
São três os homenageados da festa Junina em Caruaru: a artesãMarliete Rodrigues, o cantorGilvan Neves e o falecido jornalista e colunista social Marcolino Júnior.
A programação do São João Caruaru está dividida em oito polos. Os principais são o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga e o Alto do Moura. Quem quiser aproveitar o arrasta-pé no Alto do Moura com mais conforto pode curtir o camarote Bodega do Zezo.
Outra programação muito aguardada no São João de Caruaru é o festival de comidas gigantes. O evento é tradicional na cidade e traz para o público diversas comidas típicas, como cuscuz e mungunzá em grandes versões. Acesse: São João de Caruaru tem Exposição de Comidas Gigantes. 

Atrações do São João de Caruaru 2016

Confira abaixo a grade de programação do São João de Caruaru no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, organizada por dias e horários:
– Renilda Cardoso – Limão com Mel – Luan Estilizado

Opinião: São João e Vandalismo Cultural


Wesley "Cachê"Safadão
José Teles

Wesley Safadão é o único cantor brasileiro, talvez do mundo, que é divulgado não pelo que canta, mas pelo cachê que recebe para cantar. Segundo o blog JC Negócios, do confrade Fernando Castilho , publicada hoje no JC Online, Safadão, ou os produtores dele, embolsou R$ 575 mil para se apresentar no São João de Caruaru. 

Porém, no caso dos festejos juninos, o cachê salgadíssimo, é até o de menos. O que as cidades que ostentam os maiores arraiais de Pernambuco estão perpetrando, simplesmente, e ano após ano, é descaracterizar a mais importante e maior festa nordestina. 

Muito mais do que o Carnaval, que só acontece em uns poucos municípios, enquanto o São João é realizado em todos eles (que também está sendo descaracterizado). 

À medida que as programações são ocupadas por Luan Santana, Wesley Safadão (que recebeu um upgrade: foi da fuleiragem para o sertanejo universitário), Bruno e Marrone, Zezé di Camargo & Luciano, bandas de grande porte feito a Aviões do Forró, menos as manifestações que têm a ver com a festa são contratadas, portanto curtidas pelo povo. 
Paradoxalmente, é o forró pé de serra, gênero escanteado, a música utilizada nas peças publicitárias juninas, e não o que cantam os artistas de cachê gordo e certo. 

Num programa da Rádio Jornal, outro dia, escutei um prócer de Limoeiro – esqueci o nome – afirmar, orgulhoso, que a prefeitura da cidade tinha montado a programação que o limoeirense merecia. Os limoeirenses, pelo que conferi da programação, merecem, citando uma parte das atrações, Forró Top Lingerie, o ubíquo Safadão, Gabriel Diniz, Forró Pegado, Forró Zueira, Dorgival Dantas (que criou um novo estilo: o fuleiragem pé de serra), o onipresente Aviões do Forró, Jammil e Luan Santana (que também está em todas as grandes cidades). 

No dia 25, ou seja, no dia seguinte ao São João, programaram Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Jorge de Altinho. Por que não na véspera, quando acontece o auge dos festejos? Ora, porque o povo está tão condicionado a escutar a música que lhe é impingida o ano inteiro, que poderia estranhar o repertório de Elba, Geraldinho e de Jorge. A maioria do público que lota os grandes palcos não responde quando escuta música regional nordestina, que não seja a de dois acordes, mesma melodia, e letras assemelhadas, das bandas de fuleiragem, ou os sertanejos que aparecem na trilha da novela. 

E Citei Limoeiro, como poderia citar Petrolina, que hoje tem uma programação que consegue abrigar Leno (presumo que o da Jovem Guarda), Jorge de Altinho, Gusttavo Lima e Aviões do Forró. Enquanto isso, nomes de peso da música local não figuram no São João pernambucano. Silvério Pessoa, por exemplo, canta Jackson do Pandeiro para poucos. Em nenhum palco pode-se conferir o trabalho refinado da Spok e Orquestra Forrobodó, tocando com Beto Hortiz, e alguns dos melhores sanfoneiros do estado. 

A retomada do que fazia, por exemplo, o Mestre Camarão nos anos 60 e 70, animando os forrós à frente de uma orquestra. Enfim, estão mudando a tradição da festa do São João, sem permitir que isso aconteça natural e organicamente. Mas desvalorizando suas manifestações originais, em troca de artistas que não trazem nada portanto, também não deixam nada. Podem até ter suas qualidades, mas não têm nada a ver com festejos juninos. 

Destrói-se assim a tradição não por ações iconoclastas, mas de vandalismo cultural.

Nota - Sr. CARIRI - Comenta-se até que muitos jovens de Campina Grande, Recife e outras cidades da região, nesta época do ano, estão indo para Caruaru motivados pelo atrativo das bandas e cantores que não tem nada a ver com o forró. O maior público até agora foi o do "Safadão". Imaginem os Senhores. Por esta razão Alcymar Monteiro botou a boca no trombone, não foi contratado para a 'A Capital do Forró' porém cantou no Parque do Povo em Campina, diante do maior público até então.

JC
Parceiro/ Sr. CARIRI



Junho trouxe o frio, e com ele os festejos dos Santos mais populares e inúmeras atividades culturais no Museu de Arte Religiosa e Tradicional - MART

Museu de Arte Religiosa e Tradicional de Cabo Frio (MART) foi inaugurado em 1982 nas dependências do Convento Nossa Senhora dos Anjos. É elemento de destaque na história da colonização de Cabo Frio (RJ) e será a atração do Conhecendo Museus desta semana.
Reconhecido pelo importante trabalho de aproximação que realiza com a comunidade local, o MART distingue-se por incentivar e acolher diversas manifestações culturais que utilizem o Patrimônio como referencial ou fonte de inspiração.

Você que está voltando das festas juninas no Nordeste ou outras regiões,a boa pedida é aqui, em Cabo Frio!

Às 5ªs feiras, o MART convida para a Oficina Livre de Choro, com o Maestro Ângelo Budega ensinando o ofício de tocar e cantar. Toda quinta-feira, das 16 às 18h, a Oficina é aberta para os que já sabem e para os que querem aprender sobre esse genuíno estilo musical brasileiro. 
Mais detalhes direto no MART.

Temos ainda as Danças Circulares, às segundas-feiras, às 15 horas, uma roda de música e danças e uma ótima prosa, sob a coordenação da Arte-terapeuta ELVI VASCONCELOS.

Nas 3ªs e 6ªs, das 15 às 17 horas, é hora do Coral Despertar, sob a regência do Maestro Francisco Javier Silguero Gorriti. Se você está na melhor idade, venha ocupar sua tarde e cantar com esse grupo afinado e alegre, sob a gestão de Carmem Lucíola.

E a Feira do Convento chega no dia 25 de junho, das 15 às 19 horas, com novos produtores trazendo o melhor da roça para a mesa Cabrofriense, em clima de festa junina, muitas bandeirinhas, comidas típicas e música. O Grupo Quilombando Griot vai animar a festa com danças e quadrilhas. VENHAM TODOS DANÇAR!
Ainda como atividade paralela, a Rede Rio de Astronomia-ASTROCF , inicia o projeto ASTRONOMIA no Museu, como o astrônomo, Marcelo Fernandes trazendo muitas informações sobre os astros. Vários instrumentos estarão em exposição no MART para capturar o seu interesse pela ciência astrônomica.

Os veículos do Clube de Veículos Antigos - Cva - Cabo Frio, também estarão em exposição nos jardins do museu. Muita coisa acontecendo!!!

Nas exposições temporárias, continua a Mostra "Já Silva, o inventor de instrumentos", com a arte deste artista paraibano LUTHIER  de profissão, formado nas cordas de inúmeras violas e outras caixas de percussão e de sua Oficina Maravilha. De segunda a sexta-feira das 10 às 17h. Teremos também a Mostra Mestres Sabedores da Cultura Popular, trazendo as tramas da pesca artesanal de Arraial do Cabo.

E para fechar o mês, 30 de junho, última quinta-feira do mês, é dia de Música no Convento. Neste mês, nossos convidados são Júnior Carriço e Sarah Dhy, com um lindo repertório de MPB, ás 19h.

E você? Está esperando o quê para vir pro MART?

Empresas apoiadoras do MART: Desinset Lagos - Grupo Sepol Sopel, Feira Livre Perturbana de Búzios.

Sr. CARIRI
Parceira/ Sarah Dhy