sábado, 4 de julho de 2015

Polícia encontra corpo de advogado que estava desaparecido desde maio





Athos Moura e Felipe Freire
Rio - Desaparecido desde o dia 23 de maio, o advogado Fernando Félix Ferreira foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios (DH) da Baixada Fluminense, Fabio Cardoso, o autor do homicídio foi Silas Peixoto de Carvalho, 55 anos. O acusado já está preso. O corpo de Fernando, de 30 anos, foi localizado no bairro Engenho do Porto, em Duque de Caxias.
A DHBF já possui indícios de que a roupa encontrada no corpo seria a mesma utilizada pelo advogado no dia do crime e, além disso, os investigadores encaminharam ao Instituto Médico Legal (IML) a arcada dentária do cadáver e os moldes odontológicos da vítima para exame.
Segundo a especializada, Fernando Félix, de 30 anos, saiu de sua casa, no bairro Jardim 25 de Agosto, em Duque de Caxias, para encontrar Silas. O advogado iria receber R$ 1 mil de honorários de duas causas (trabalhista e civil). Chegando ao local do encontro, na casa do assassino, na Rua Professora Maria José Machado, 575, Silas deu uma paulada e o advogado desmaiou.
O advogado Fernando Félix Ferreira, 30 anos, estava desaparecido desde maio
Com Fernando desacordado, Silas deu outros golpes até a vítima morrer. Em seguida, serrou o corpo, colocou os restos mortais dentro de um saco de ração para animais e depois enterrou o advogado dentro de um fosso na casa. No mesmo dia, seu carro foi localizado com todos os pertences, incluindo chave do veículo, carteira e celular, a 500 metros da casa da residência de Silas. O Portal dos Desaparecidos chegou a lançar um cartaz para tentar descobrir o paradeiro do advogado, que era casado e tinha um filho de 2 anos.

Dias atrás, um outro suspeito já havia sido preso por participação no crime. Segundo a Polícia Civil, sabendo da morte de Fernando Félix, ele tentou extorquir os familiares da vítima, afirmando que o advogado estava sequestrado e queria o dinheiro do resgate.

A família do Fernando acreditava que ele poderia ter sido sequestrado após assalto ou ter sido vítima de um ‘acerto de contas’, devido a algum processo em que o pai, também formado em Direito, atuou.

 


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