Um grande presente como parte das comemorações dos 430 anos de fundação da cidade de
João Pessoa.
SALA DE ESPETÁCULOS ILUMINADA
ESPETÁCULO PARA 3 MIL PESSOAS
Com área total de 11.763 m², A Pedra do Reino, nome dado ao
teatro para homenagear o dramaturgo Ariano Suassuna, autor de obra
homônima, tem capacidade para cerca de 3 mil pessoas. Com estrutura e
acústica adequadas, o equipamento terá condições de receber grandes
espetáculos nacionais e internacionais. Nessa etapa que conclui a obra
do complexo do Centro de Convenções de João Pessoa foram investidos R$
60 milhões.
A diretora-superintendente de Obras do Plano de
Desenvolvimento do Estado (Suplan), Simone Guimarães, afirmou que João
Pessoa chega aos 430 anos com a inauguração de uma obra que,
definitivamente, entrará para a história. “A conclusão do Centro de
Convenções inclui João Pessoa, em particular, e a Paraíba como um todo,
no circuito internacional de grandes eventos. Todo o Estado será
beneficiado com o desenvolvimento artístico, cultural e econômico. São
investimentos que ficam próximo aos R$ 250 milhões”, pontuou.
Estrutura, tecnologia e inclusão – Outro ponto destacado pela
superintendente da Suplan é a estrutura do Teatro A Pedra do Reino. “Um
dos grandes feitos para esta obra, especificamente, foi o investimento
em tecnologia. Os paraibanos não tenham dúvidas de que, no próximo dia 5
de agosto, aniversário de João Pessoa, vão ganhar um teatro com
sonorização e iluminação cênicas de primeiro mundo. Para se ter ideia,
os técnicos serão treinados durante oito dias para trabalhar com os
equipamentos”, disse.
Simone Guimarães enfatizou ainda a
preocupação do Governo do Estado com a inclusão na concepção do projeto.
“São 50 espaços para cadeirantes e acompanhantes. É algo inimaginável
destinar espaços para acompanhantes, mas que a política desenvolvida
pelo Governo do Estado ampliou ainda mais o conceito de inclusão. Há
ainda espaços destinados a pessoas com mobilidade reduzida e obesos”,
acrescentou.
O teatro conta com uma área de 11.763 m², sendo 440
m² destinados ao fosso da orquestra, com desenho de forro para
facilitar a propagação de som para palco e plateia. “É um diferencial
que grandes teatros possuem. Porém, fomos além: esse fosso pode
comportar a orquestra inteira, proporcionando ainda mais emoção ao
público”, destacou Simone Guimarães. “Foram investidos R$ 60 milhões que
terão retorno garantido, seja do ponto de vista do turismo, da
economia, mas também da autoestima do povo paraibano”, declarou.
De acordo com o gestor do Centro de Convenções, Ferdinando Lucena, a
inauguração do Teatro A Pedra do Reino proporcionará à Paraíba entrar na
rota dos grandes eventos nacionais e internacionais. “Até então a
Paraíba estava sem ter condições de receber os grandes espetáculos, os
grandes musicais, pelo simples fato de não ter um teatro com capacidade
de comportar um número superior a 2,5 mil pessoas. A inauguração de ‘A
Pedra do Reino’, que integra o complexo do Centro de Convenções, torna o
Estado capaz de receber esses eventos e, assim, se desenvolver cultural
e economicamente”, disse.
Ferdinando Lucena ressaltou que a
construção do Teatro A Pedra do Reino faz parte de um investimento bem
maior. “É necessário lembrar que a inauguração desse equipamento
turístico está dentro da inauguração do Centro de Convenções. Com isso, o
Governo do Estado cumpre o que prometeu à população do Estado, que é
oferecer um equipamento que colocasse a Paraíba na realização de grandes
congressos, um espaço para discutir os grandes interesses dos
paraibanos”, destacou.
Desenvolvimento turístico – Para a
presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, a
construção do Teatro A Pedra do Reino vem acrescentar ainda mais
oportunidades para o desenvolvimento do Estado. “A construção do Centro
de Convenções é, sem dúvida alguma, um divisor de águas para o nosso
Estado, e não apenas pelo trade turístico, mas por outros fatores
igualmente importantes. O teatro – uma parte importante do Centro – é
fundamental para os objetivos da PBTur, em particular. Lá [no teatro],
podemos realizar simpósios, palestras e congressos para discutir
políticas de desenvolvimento para a Paraíba”, afirmou.
“Se
apontarmos a importância cultural, razão de A Pedra do Reino, os ganhos
serão imensos. Temos com a conclusão do Centro de Convenções, o dever de
zelar por esse patrimônio”, finalizou Ruth Avelino.
C/ Célio Alves
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