O debate aconteceu durante a oficina estadual de monitoramento, encontro que tem por objetivo o acompanhamento da implantação e implementação dos planos estaduais |
A secretaria estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) se reuniu com instituições e profissionais que atuam na política pública para crianças e adolescentes para discutir a construção do novo plano estadual de Enfrentamento da Violência Sexual contra Criança e Adolescente. O debate, que teve a presença do secretário-executivo de Assistência Social (Seass), Joelson Rodrigues, e o gerente de Políticas para Criança, da executiva de Políticas para Criança e Juventude (Sepcj), Macdouglas Oliveira, aconteceu durante a oficina estadual de monitoramento, encontro que acompanha a implantação e implementação dos planos estaduais.
Na atividade, promovida pelo Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Cedeca), em parceria com o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, os gestores destacaram o cenário atual do Estado em relação ao tema e pontuaram as ações executadas pela SDSCJ no âmbito da prevenção e enfrentamento de casos de violação de direitos desse público.
Na ocasião, Joelson Rodrigues ressaltou a necessidade da construção do plano seguir os moldes da edição anterior, que foi elaborado de maneira integrada com vários órgãos, processo que, segundo ele, tornou diferenciada a publicação. “Existe uma pauta importante que devemos ter enquanto controle social e é indispensável que esse debate seja feito em conjunto com todos os conselhos e instituições que se envolvem com o tema”, afirmou. O secretário-executivo também representou o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), entidade que também é membro.
Durante apresentação, o gerente de Políticas para Criança se uniu a fala do secretário-executivo e adicionou a relevância de refletir o cenário atual, tanto político como social, fortalecendo uma dinâmica de prevenção. De acordo com ele, no Brasil as atuações preventivas estão inseridas em um quadro secundário, onde há apenas a preocupação em resolver o problema quando os casos já aconteceram. “Nós, culturalmente, trabalhamos no problema apenas quando ele acontece e a prevenção, em todos os âmbitos, tem sido colocada de forma secundária. Entendemos a urgência em tratar os casos, mas para que essas violações não voltem a acontecer é necessário que haja um trabalho de prevenção”, destacou Macdouglas de Oliveira.
Nesse contexto, Oliveira detalhou as atividades da SDSCJ estão sendo fortalecidas dentro da perspectiva da prevenção, como é o caso do programa Atenção Redobrada, que realiza campanhas educativas, além de promover espaços de proteção para as crianças e adolescentes, nos grandes eventos festivos. Reconhecida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a iniciativa já acompanhou cerca de 20 mil crianças no Estado em diferentes polos festivos e turísticos. O gerente também pontuou sobre a cartilha “Informações sobre o Abuso Sexual na Primeira Infância”, que leva informações sobre abuso sexual na primeira infância para professores, também desenvolvida pela SDSCJ.
P/Sr. CARIRI
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