Evaldo |
A ausência de Eduardo Campos da cena política brasileira dos últimos quatro anos tem impacto de calamidade.
Eduardo sabia, como poucos, cultivar a arte da boa convivência entre diferentes, focando o que realmente importa e rejeitando a picuinha miúda e a encrenca por assunto vencido.
Entre o começo da década de 1990 e o ano de 2014, estive sempre por perto, ajudando onde, quando e do modo que fui capaz. E vi/ouvi/admirei o extraordinário talento de um gênio da (boa) política.
Houve um Pernambuco antes e um outro, diferente, melhor, depois de Eduardo.
Sei o tamanho da falta que ele faz a Pernambuco. Mas considero muito mais dolorosa a falta que ele faz a um país que nos últimos padeceu com a carência justamente daquilo que Eduardo esbanjava: a habilidade para construir pontes e contornar divergências por meio do diálogo e do entendimento.
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