"Atenta-se, outrossim, contra o advogado do interior que se dirige à Capital no afã de resguardar o Direito do seu constituinte e, por merecimento, consegue fazê-lo".

Há causídicos que justificam seus revezes ao argumento da ocorrência de intervenção de "Poderes" outros que sequer integram a relação jurídica processual, quando, na verdade, cometem erros crassos, os quais situam-se à margem da boa técnica. Querem tergiversar. Ao agirem assim, desrespeitam não apenas o Judiciário, cuja imparcialidade, isenção e soberania o caracterizam, mas, sobretudo, atenta-se contra a própria advocacia na medida em que profissionais decentes e técnicos acreditam na altivez do dito Poder.

Atenta-se, outrossim, contra o advogado do interior que se dirige à Capital no afã de resguardar o Direito do seu constituinte e, por merecimento, consegue fazê-lo.

Sinto-me orgulhosa por fazer parte dessa seara tão importante à Democracia, todavia, sinto-me decepcionada com tantas transgressões cometidas em desfavor da nossa Justiça, mormente quando se vislumbra no atuar de alguns patronos indícios de atecnia jurídica.

Não há intervenção de quem quer que seja, há a crença e o zelo no exercício do múnus.

Bom dia!

Cecília Cavalcanti Duarte

P/ Sr. CARIRI