Reunião solene foi realizada na data em que a morte do ex-governador completou um ano
Eduardo Campos completaria 50 anos esta semana; sua morte ocorreu no dia 13 de agosto de 2014
Depois de receber homenagens na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, Eduardo Campos, cuja morte completa um ano nesta quinta-feira (13), foi lembrado em uma sessão solene no Senado. O evento não contou com a participação da família do pernambucano, que se encontra no Recife para outras atividades. Estiveram no ato o presidente do Partido Socialista Brasileiro, Carlos Siqueira, o presidente da Fundação João Mangabeira e ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) falou sobre Eduardo Campos e
também Miguel Arraes, cuja morte completa dez anos nesta quinta. "Conheci
Eduardo nos anos 80, quando estivemos juntos na memorável campanha de
1986, que reconduziu seu avô, Miguel Arraes, ao Palácio do Campo das
Princesas, de onde foi deposto pelo golpe de 1964, no exercício do
primeiro de seus três mandatos de governador de Pernambuco", falou.
Ex-secretário de Arraes e Eduardo, Fernando Bezerra Coelho destacou
que o neto estava pronto para chegar até aonde o avô não tinha ido. "Como
governador, Eduardo Campos imprimiu uma marca de gestor moderno e
inovador, trazendo práticas da iniciativa privada para a gestão pública,
elencando prioridades, estabelecendo metas e cobrando resultados.
Implementou um modelo de gestão reconhecido e premiado. Com trajetória
ascendente, Eduardo estava preparado para exercer o cargo mais relevante
da República", disse.
O senador Humberto Costa (PT), que esteve ao lado de Eduardo quando
foi eleito para o Senado e depois tornou-se rival, também citou o
ex-governador e Miguel Arraes. O petista declarou que a história do neto
é vinculada à do avô. "Arraes foi outro brasileiro que deixou muitas
saudades", disse, para em seguida destacar o que considera os feitos de
Eduardo à frente de Pernambuco.
"Eduardo fez um grande projeto que uniu Pernambuco. Costumo dizer que sem Lula o Estado jamais avançaria como avançou. Mas, sem Eduardo, Pernambuco não teria aproveitado a oportunidade. Ele fez uma grande gestão, principalmente porque soube trabalhar em parceria com governo federal. Em meu nome, no nome de Lula e do PT, fazemos aqui esse reconhecimento do papel cumprido por Eduardo", discursou Humberto.
"Eduardo fez um grande projeto que uniu Pernambuco. Costumo dizer que sem Lula o Estado jamais avançaria como avançou. Mas, sem Eduardo, Pernambuco não teria aproveitado a oportunidade. Ele fez uma grande gestão, principalmente porque soube trabalhar em parceria com governo federal. Em meu nome, no nome de Lula e do PT, fazemos aqui esse reconhecimento do papel cumprido por Eduardo", discursou Humberto.
Do Maranhão, falou o senador Roberto Rocha (PSB). "O destino nos
negou a oportunidade de testemunhar como a pregação de Eduardo ecoaria
no coração das pessoas, ao longo da campanha eleitoral. Uma retórica
diferenciada, um apelo novo, uma ânsia de futuro teria nascido e
germinado em muitos corações, não fosse a trapaça do destino", declarou.
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