domingo, 20 de agosto de 2017

Prefeito de Sertânia está sendo acusado de mandar apagar painéis de artistas e é comparado a tirano que odeia a arte e a cultura

Numa imitação barata do prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), que apagou vários murais na capital paulista, o prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), deu toda a demonstração que um governo truculento poderia dar, atacando exatamente a cultura da cidade segundo notas divulgadas pela Associação dos Sanfoneiros e pela Sociedade dos Poetas Escritores e Compositores de Sertânia.
Elas denunciam a atitude da Prefeitura de Sertânia em apagar os nomes e trabalhos de artistas da cidade no prédio da antiga Estação Ferroviária. Artistas e poetas renomados no município e região como o grande Waldemar Cordeiro, Fernando Patriota, Alberto Oliveira, e tantos outros.
O ato considerado insano pela classe artística e pela sociedade de Sertânia vem repercutindo em todos os segmentos culturais do Estado, para quem o prefeito deu a maior demonstração de autoritarismo e sectarismo político e cultural.  
Na nota, a Associação dos Sanfoneiros repudia a atitude do prefeito Ângelo Ferreira e diz que “É um absurdo que nos dias de hoje ainda existe políticos que persegue artistas e usam do poder para atingir essa classe trabalhadora que lutam no dia a dia para manter viva a nossa cultura”. 

Já a Sociedade dos Poetas diz que a ação do prefeito é “Mais do que uma agressão a SAPECAS e a Memória de Waldemar Cordeiro esta é uma agressão aos artistas da terra e a cultura de Sertânia”.  Para os poetas, escritores e compositores de Sertânia, isso é uma “atitude típica de um governo tirano que não tem a menor sensibilidade para a arte e que odeia a cultura e os artistas”.
Abaixo as notas das duas entidades em repúdio a ação do governo socialista de Ângelo Ferreira.
 
Nota de repúdio  
A Associação dos Sanfoneiros de Sertânia repudia a atitude da Prefeitura de Sertânia em apagar os nomes e trabalhos de artistas da cidade no prédio da antiga Estação Ferroviária.
É um absurdo que nos dias de hoje ainda existe políticos que persegue artistas e usam do poder para atingir essa classe trabalhadora que lutam no dia a dia para manter viva a nossa cultura. 
Enquanto isso a Escola de Sanfona continua fechada e ao invés de estar servindo aos alunos, tinha uma sanfona sendo usada em uma mesa de bar. É muito triste o que acontece hoje em Sertânia. 
Nota oficial da SAPECAS
A SAPECAS - Sociedade dos Poetas Escritores e Compositores de Sertânia vêm através desta nota denunciar a atitude da Prefeitura de Sertânia e da Secretaria de Cultura que está apagando e destruindo a Estação das Letras de Sertânia e a Praça dos Poemas Waldemar Cordeiro, um Projeto nosso, da SAPECAS, Que faz um registro dos escritores e artistas de Sertânia, bem como oferece poemas e pinturas de mais de trinta poetas sertanienses ilustrados pelo artista plástico Wilton Augusto.  
A Estação das Letras e a Praça dos Poemas Waldemar Cordeiro além de documentarem o Acervo Literário de Sertânia, também é um espaço de pesquisa e visita de alunos das escolas de Sertânia e Ponto turístico da Terra para Pessoas que visitam a cidade. 
Mais do que uma agressão a SAPECAS e a Memória de Waldemar Cordeiro esta é uma agressão aos artistas da terra e a cultura de Sertânia.  Atitude típica de um governo tirano que não tem a menor sensibilidade para a arte e que odeia a cultura e os artistas.
Estamos chocados com tamanha falta de limites pra maldade e com a perversidade dos que Dirigem os destinos de Sertânia e que gerem a Cultura pública de Sertânia. 
Atitudes como esta não apenas provocam indignação, mas, sobretudo é um atentado a liberdade de expressão e a consciência democrática e cultural de Sertânia e do Sertão do Moxotó.  Vamos continuar nossa resistência libertária e cultural  a esse comício das trevas que estamos assistindo, o verdadeiro vandalismo artístico e um extermínio cultural.  
Sertânia, agosto de 2017. 
SAPECAS - Sociedade dos Poetas Escritores e Compositores de Sertânia.

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