A deputada estadual Estela Bezerra previu ascensão do governador
Ricardo Coutinho em âmbito nacional.
Durante entrevista concedida ao
programa “Debate sem Censura” na tarde de hoje, Estela destacou a
política carece de agentes íntegros com trajetória limpa para ocupar os
mais altos postos e não descartou que Ricardo possa integrar em chapas
majoritárias federais nas próximas disputas.
Para Estela, os métodos de fazer política de Ricardo o credenciam
para disputar o cargo de vice-presidente ou outros espaços de
importância em todo o país: “Certamente o momento é de avançar com o
nome de Ricardo Coutinho nacionalmente, e está na cabeça das pessoas que
passado o mandato de governador ele seria nosso representante no
Senado, mas o plano de Ricardo Coutinho é maior. O crescimento da
Paraíba economicamente, a capacidade de gestão e até pelo vácuo que
ficou com o falecimento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
Aumento do ICMS, crescimento na indústria, economia comprovam que a
Paraíba cresceu. Isso tem chamado atenção nacional e isso é reflexo da
gestão de Ricardo”, pontuou.
A deputada alfinetou políticos que tem envolvimento com escândalos
por malversação de recursos públicos e disse que, por ter carreira
límpida, o governador Ricardo Coutinho recebe maior destaque: “É a
consolidação de um político no cenário nacional sem mácula. Com a
ascensão de Ricardo, a Paraíba teria um grande representante no cenário
nacional para modificar a imagem do nosso Estado. Os processos que
alguns políticos da nossa região enfrentam são vergonhosos. A população
necessita de políticos que honrem a história da política e Ricardo tem
condição de ser este político”.
A participação efetiva na disputa municipal de 2016 não está nos
planos da deputada. Muito embora tenha destacado que o agente político
deve estar disposto a contribuir com os chamamentos coletivos, mas
Estela afirmou que os parlamentares de primeiro mandato deveriam
cumpri-lo por completo: “O que eu carrego é um sentimento de
pertencimento do mandato bem feito. Tenho desejo de cumprir o meu
mandato. Na minha opinião, cada parlamentar que tem seu primeiro mandato
tem que cumprir completamente”, destacou.
Estela descartou que tenha ingressado na política em busca de cargos:
“Dentro dos meus grupos ideológicos ou o próprio partido, o PSB, eu
tenho minha ética, minha conduta de fazer a política. E entrei na
política pelo trabalho. Mas não faço planos com relação a cargos.
Participei da disputa municipal atendendo a um chamado, mas tive grandes
perdas. Perdi meu pai naquele processo, que foi minha maior perda, o
maior choro que eu tive que engolir na vida para atender a uma demanda.
Sinto que sai fortalecida politicamente, mas foi um momento político”,
destacou.
A deputada preferiu não comentar a respeito de especulações sobre o
número da bancada do governo após as primeiras votações na Assembleia:
“O que temos é um grupo coeso e algumas indecisões. Temos o PSD e o PEN
que não tem unidade, tem o PT também, então contabilizamos 21 deputados
na bancada de situação”, concluiu.
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