sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Estela Bezerra projeta ascensão nacional de Ricardo Coutinho e diz que governador pode ser vice-presidente

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A deputada estadual Estela Bezerra previu ascensão do governador Ricardo Coutinho em âmbito nacional. 
Durante entrevista concedida ao programa “Debate sem Censura” na tarde de hoje, Estela destacou a política carece de agentes íntegros com trajetória limpa para ocupar os mais altos postos e não descartou que Ricardo possa integrar em chapas majoritárias federais nas próximas disputas.

Para Estela, os métodos de fazer política de Ricardo o credenciam para disputar o cargo de vice-presidente ou outros espaços de importância em todo o país: “Certamente o momento é de avançar com o nome de Ricardo Coutinho nacionalmente, e está na cabeça das pessoas que passado o mandato de governador ele seria nosso representante no Senado, mas o plano de Ricardo Coutinho é maior. O crescimento da Paraíba economicamente, a capacidade de gestão e até pelo vácuo que ficou com o falecimento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Aumento do ICMS, crescimento na indústria, economia comprovam que a Paraíba cresceu. Isso tem chamado atenção nacional e isso é reflexo da gestão de Ricardo”, pontuou.

A deputada alfinetou políticos que tem envolvimento com escândalos por malversação de recursos públicos e disse que, por ter carreira  límpida, o governador Ricardo Coutinho recebe maior destaque: “É a consolidação de um político no cenário nacional sem mácula. Com a ascensão de Ricardo, a Paraíba teria um grande representante no cenário nacional para modificar a imagem do nosso Estado. Os processos que alguns políticos da nossa região enfrentam são vergonhosos. A população necessita de políticos que honrem a história da política e Ricardo tem condição de ser este político”.

A participação efetiva na disputa municipal de 2016 não está nos planos da deputada. Muito embora tenha destacado que o agente político deve estar disposto a contribuir com os chamamentos coletivos, mas Estela afirmou que os parlamentares de primeiro mandato deveriam cumpri-lo por completo:  “O que eu carrego é um sentimento de pertencimento do mandato bem feito. Tenho desejo de cumprir o meu mandato. Na minha opinião, cada parlamentar que tem seu primeiro mandato tem que cumprir completamente”, destacou.

Estela descartou que tenha ingressado na política em busca de cargos: “Dentro dos meus grupos ideológicos ou o próprio partido, o PSB, eu tenho minha ética, minha conduta de fazer a política. E entrei na política pelo trabalho. Mas não faço planos com relação a cargos. Participei da disputa municipal atendendo a um chamado, mas tive grandes perdas. Perdi meu pai naquele processo, que foi minha maior perda, o maior choro que eu tive que engolir na vida para atender a uma demanda. Sinto que sai fortalecida politicamente, mas foi um momento político”, destacou.

A deputada preferiu não comentar a respeito de especulações sobre o número da bancada do governo após as primeiras votações na Assembleia: “O que temos é um grupo coeso e algumas indecisões. Temos o PSD e o PEN que não tem unidade, tem o PT também, então contabilizamos 21 deputados na bancada de situação”, concluiu.

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