Sim, principalmente as prefeituras se ordenam nas datas comemorativas com seus departamentos elaborando programação especial e tradicional no atendimento a comunidade para que os dias não passem em branco.
Março, dia 8 um domingo, em comemoração a mulher. São homenageadas duplamente no ano, pois comemoramos também o dia das mães.
Abril, dia 3 uma sexta-feira, a da paixão, o peixe um alimento saudável é prioridade nesta tradição religiosa no dia santo.
Toneladas e mais toneladas de peixes são compradas e distribuídas aos mais carentes. Concordamos.
Na época da juventude deste editor, as pessoas recebiam coentro, côco, peixe e até vinho. O bagre era popular feito com castanha e se comia muito bem com o bredo uma erva daninha bom para a anemia consumido durante a semana santa. Em muitos casos na falta do peixe, comer o bredo ao molho da castanha, dava prá esquecer o peixe.
Pois bem, aí vem o bacalhau, quem pode comê-lo? Antigamente só os pobres e eram discriminados, o seu cheiro gostoso e forte exalava nas narinas dos vizinhos mais abastados, que diziam: " Os coitados estão comendo bacalhau".
Hoje diante da infração galopante no país, degustar um prato de bacalhau em qualquer restaurante somente aqueles que tem poder aquisitivo privilegiado.
Os tempos são outros. O bacalhau tornou-se uma iguaria desenvolvida em cardápio variado e pratos saborosos.
Não esqueço o 21 de abril, uma terça-feira. Temos a comemorar o quê? Já diante da insatisfação popular com o caos que a nação vive. Uma excrescência, a do caos. Joaquim José da Silva Xavier deve está tremendo no túmulo.
A excessividade do nativismo por parte do nosso povo naqueles tempos, era algo impressionante, hoje verificamos que falta amor a Pátria. Em quem confiar? Eis a questão.
Sr. CARIRI
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