segunda-feira, 3 de julho de 2017

GIGANTE ADORMECIDO: Sete passa por dificuldades financeiras, mas sonha em disputar série A 2 do Campeonato Pernambucano

 

Clube não disputa sequer a segunda divisão do Pernambucano desde 2014.
Já os jogos, eles não ocorrem no Gigante do Agreste desde 2010.

Embora passe por dificuldades financeiras, que precisam ser sanadas o quanto antes, o Sete de Setembro Esporte Clube, aqui de Garanhuns, ainda sonha em disputar a Série A 2 do Campeonato Pernambucano de Futebol desse ano. Para que o clube possa participar da competição, será preciso quitar uma dívida existente junto ao Tribunal de Justiça Desportiva, o TJD, no valor de R$ 31 mil e quinhentos reais.

O valor a ser pago pelo Sete ao tribunal, se refere a débitos trabalhistas que foram acumulados ao longo de anos, deixados por outras administrações. Essa dívida, que está na casa dos dois dígitos, chegou perto dos R$ 500 mil reais. Metade desse valor, foi pago através de rendas de jogos, enquanto que pouco mais de R$ 200 mil foram liquidados, em razão do atual presidente do clube, o advogado Nilton Soares Ayres (foto abaixo), ter obtido um empréstimo através da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

     Na tentativa de liquidar de vez seu saldo devedor, que está hoje em torno de R$ 230 mil reais, o clube vem tentando negociar uma área externa do Estádio Gigante do Agreste. O espaço em questão é utilizado como estacionamento, mas dada a necessidade de capitalizar, o Conselho Diretor Setembrino autorizou o loteamento do espaço, e desde então, ocorrem tratativas com investidores, no tocante a venda desses terrenos.

Caso o Sete se confirme como um dos participantes da Série A 2, ao quitar suas dívidas com o TJD, ele ainda precisará promover uma reforma no Estádio Gigante do Agreste, para que o time tenha seu mando de campo preservado aqui na cidade de Garanhuns.

Em conversa com o Blog do Gidi Santos, o presidente setembrino revelou que o clube além de não dispor de recursos para executar essa reforma, não tem contado com incentivos por parte das iniciativas privadas e públicas nesse sentido. Uma das poucas empresas locais que ainda permanecem contribuindo com o sete, é a Casa das Balas, do empresário Gláucio.

Enquanto os empresários, iniciativa pública e população não se sensibilizam, resta apenas a triste lembrança, de que o estádio Gigante do Agreste não recebe jogos do Guará desde 2010, quando a equipe foi rebaixada para a Série A2 do Campeonato Pernambucano. Outra triste memória, é que depois disso, o Sete não voltou mais a elite do futebol estadual, sendo que desde 2014, não disputa a segunda divisão. 

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