Clube não disputa sequer a segunda divisão do Pernambucano
desde 2014.
Já os jogos, eles não ocorrem no Gigante do Agreste desde
2010.
Embora
passe por dificuldades financeiras, que precisam ser sanadas o quanto antes, o
Sete de Setembro Esporte Clube, aqui de Garanhuns, ainda sonha em disputar a
Série A 2 do Campeonato Pernambucano de Futebol desse ano. Para que o clube
possa participar da competição, será preciso quitar uma dívida existente junto
ao Tribunal de Justiça Desportiva, o TJD, no valor de R$ 31 mil e quinhentos
reais.
O
valor a ser pago pelo Sete ao tribunal, se refere a débitos trabalhistas que
foram acumulados ao longo de anos, deixados por outras administrações. Essa
dívida, que está na casa dos dois dígitos, chegou perto dos R$ 500 mil reais.
Metade desse valor, foi pago através de rendas de jogos, enquanto que pouco
mais de R$ 200 mil foram liquidados, em razão do atual presidente do clube, o
advogado Nilton Soares Ayres (foto abaixo), ter obtido um empréstimo através da Federação
Pernambucana de Futebol (FPF).
Na tentativa
de liquidar de vez seu saldo devedor, que está hoje em torno de R$ 230 mil
reais, o clube vem tentando negociar uma área externa do Estádio Gigante do
Agreste. O espaço em questão é utilizado como estacionamento, mas dada a
necessidade de capitalizar, o Conselho Diretor Setembrino autorizou o
loteamento do espaço, e desde então, ocorrem tratativas com investidores, no tocante a venda desses terrenos.
Caso
o Sete se confirme como um dos participantes da Série A 2, ao quitar suas
dívidas com o TJD, ele ainda precisará promover uma reforma
no Estádio Gigante do Agreste, para que o time tenha seu mando de campo preservado
aqui na cidade de Garanhuns.
Em
conversa com o Blog do Gidi Santos, o presidente setembrino revelou que o
clube
além de não dispor de recursos para executar essa reforma, não tem
contado com
incentivos por parte das iniciativas privadas e públicas nesse sentido.
Uma das poucas empresas locais que ainda permanecem contribuindo com o
sete, é a Casa das Balas, do
empresário Gláucio.
Enquanto
os empresários, iniciativa pública e população não se sensibilizam, resta
apenas a triste lembrança, de que o estádio Gigante do Agreste não recebe jogos
do Guará desde 2010, quando a equipe foi rebaixada para a Série A2 do
Campeonato Pernambucano. Outra triste memória, é que depois disso, o Sete não
voltou mais a elite do futebol estadual, sendo que desde 2014, não disputa a segunda
divisão.
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