Em discurso, o presidente falou em "enquadrar" ministros do STF e voltou a falar em ruptura
A recepção ao presidente Jair Bolsonaro em Santa Cruz do Capibaribe (PE), neste sábado (4), não foi totalmente agradável ao mandatário. A população da cidade escreveu mensagens contra ele, remetendo às revelações feitas por Marcelo Luiz Nogueira de Santos, ex-funcionário do clã, sobre o esquema de “rachadinha” que ocorria nos gabinetes de Carlos e Flávio Bolsonaro, incluindo um “Fora Corno”.
Cartazes e pinturas feitas pela população traziam as frases “Fora Bozo”, “Fora Corno” e “Fora Bolsonaro genocida”. Confira imagens do protesto recebidas pela Fórum no fim da matéria.
Além da atuação genocida durante a pandemia, as mensagens fazem referência às revelações de Marcelo Nogueira feitas ao jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.
Segundo o ex-funcionário, Ana Cristina Valle, ex-esposa de Bolsonaro, instalou e operava o esquema de corrupção que ficou conhecido como “rachadinhas” nos gabinetes do clã. A mãe de Jair Renan só teria saído do comando após Bolsonaro descobrir que era traído com bombeiro. O militar seria Luiz Cláudio Teixeira, que fazia a escolta da família no Rio de Janeiro.
Bolsonaro fala em ruptura
Às vésperas dos atos golpistas do 7 de setembro, o presidente aproveitou a viagem a Pernambuco para convocar uma motocada e insuflar apoiadores.
Em Caruaru (PE), destino final da motocada, o mandatário insunou que “temos um ou outro [ministro do STF] saindo da normalidade. Temos um ou dois jogando fora das quatro linhas da Constituição”.
“Nós jogamos dentro das quatro linhas. Mas o povo, como poder moderador, não pode admitir que nenhum de nós jogue fora dessas quatro linhas”, completou.
“Se tem alguém que ousa continuar agindo fora das quatro linhas da Constituição, o poder tem que chamar aquela pessoa e enquadrá-la. Se assim não ocorrer, qualquer um dos três Poderes… A tendência é acontecer uma ruptura”, disse ainda.
Com informações do Uol
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