sexta-feira, 3 de abril de 2015

TÚNEL DO TEMPO


História da tragédia

FAZENDA NOVA (NOVA JERUSALÉM) BREJO DA MADRE DE DEUS

A morte do estudante José Inácio Cavalcanti da Silva, (filho do prefeito de Brejo da Madre de Deus) chamado pelos amigos como Inacinho, ocorreu em primeiro de dezembro de 1990. Como estava endividado, Paschoal Eugênio Pacheco decidiu seqüestrar seu amigo de infância, para saldar débitos com o valor do resgate. O seqüestro contou com o auxílio do empregado da fazenda do pai de Pacheco, José Aparecido dos Santos, conhecido como Dido, que está recolhido no Presídio de Paratibe.
Depois de assistir a um casamento, no sábado, Inacinho foi deixar a noiva, em casa, na Ilha do Leite, e seguiu para uma lanchonete, na avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem. Pacheco seguiu o amigo até a lanchonete e ao encontrar com ele, disse que um de seus carros foi roubado, pedindo para ajudá-lo. Sem nenhuma resistência, o rapaz acompanhou o amigo, seguindo para o Terminal Integrado de Passageiro (TIP), no Curado. No meio do Caminho, Dido atirou na cabeça de Inacinho. A dupla enterrou o corpo do rapaz na fazenda do pai de Paschoal Pacheco, em Brejo da Madre de Deus, o diretor teatral Plínio Pacheco. Na época, Paschoal Pacheco se ofereceu para angariar dinheiro junto com a família de Inacinho para ajudar no resgate. A prisão de Pascoal foi realizada pela equipe de Operações especial Especiais (GOE), da Secretaria de Segurança Pública. Foi o primeiro caso de seqüestro do estado, quando o GOE foi fundado. Participaram da operação, o então diretor de Polícia Civil Antônio Carlos Cavendish, os delegados, César Urach, Djalma Raposo e Cláudia Molina. A polícia chegou ao acusado, porque no dia do pagamento do resgate, os agentes viram um carro passando devagar pelo local e identificaram a placa do veículo como sendo o de Paschoal Pacheco. Ele ficou preso no Presídio de Paratibe, em 1990, fugindo em 1992.
Paschoal Pacheco é preso em Goiás pela polícia civil

Ele é responsável pela morte de Inacinho, filho do prefeito de Brejo

Depois de seis anos foragido do presídio de Paratibe, o produtor teatral Paschoal Eugênio Pacheco, 29 anos, foi preso, na manhã ontem, na cidade de Aruanã, a 300 quilômetros de Goiânia, em Goiás, pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) e pelo Serviço de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco. Paschoal Pacheco foi condenado, em 1990, a 38 anos de reclusão por seqüestro seguido de morte do estudante José Inácio Cavalcanti da Silva, filho do prefeito de Brejo da Madre de Deus, José Inácio da Silva. Dois aviões foram fretados pelo governo do Pernambuco para trazer o fugitivo. No final da tarde de ontem, o diretor de Polícia Civil, Tancredo Loyo, e dois oficiais de Polícia Militar viajaram para Aruanã. Paschoal Pacheco chega, hoje pela manhã, ao estado. (Paschoal já é falecido)

20 de julho de 2012 - 10h54

Morre em Caruaru a atriz pernambucana Diva Pacheco

A atriz pernambucana, imortalizada no papel de Maria na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, Diva Pacheco, morreu na manhã desta sexta-feira (20), em Caruaru, no Agreste do Estado. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Unimed Caruaru, vítima de câncer na tireoide.




O enterro vai acontecer em Fazenda Nova, porém dia e horário ainda serão confirmados. Muito emocionada, uma das filhas da atriz, a produtora Nena, que está no hospital, não quis comentar sobre o assunto ao telefone.

Diva era viúva de Plínio Pacheco, gaúcho que idealizou e construiu o teatro de Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, para abrigar a encenação mais famosa da Paixão de Cristo no Brasil. Plínio morreu em 2002. A atriz deixou uma bisneta, oito netos e sete filhos: Xuruca, Nena, Robinson e Paschoal (já falecido), biológicos; e Flávio e Pedro, adotivos.

Diva Pacheco nasceu em Panelas, Pernambuco, em 1939. Em 1956, conheceu Plínio Pacheco, 12 anos mais velho e divorciado. A família de Diva não aprovou o relacionamento, e os dois fugiram para casar-se, voltando ao Estado em 1958, como marido e mulher.

A atriz interpretou Maria nos primeiros anos da Paixão de Cristo, além de contribuir na criação de figurinos e adereços para o espetáculo. Participou de cinco filmes, entre eles “A noite do espantalho”, ”Batalha dos Guararapes” e “A Compadecida”. Na televisão, seu último trabalho foi em 2005, na novela “A lua me disse”, de Miguel Falabella, onde interpretou Sulanca.

DEPOIMENTOS - O diretor e ator da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, Carlos Reis, relembrou o início da amizade com Diva. "Eu a conheci em 1960 e ela já estava liga à coordenação do espetáculo com Plínio e de lá para cá estabelecemos uma amizade sólida. Ela sempre esteve à frente dos trabalhos de produção e foi um esteio na criação e fundação de Nova Jerusalém, suportando todas as dificuldade para construir o teatro".

Plínio Pacheco

Plínio Pacheco
Plínio Pacheco - Gaúcho
O maior teatro ao ar livre do mundo era o sonho de pedra do gaúcho Plínio Pacheco, nascido em 30 de outubro de 1926.
Ele foi um suboficial da Aeronáutica que veio servir em Pernambuco e, no Agreste, conheceu sua futura esposa, Diva Pacheco.
Em Brejo da Madre de Deus, a família (Mendonça) de sua futura esposa encenava a Paixão de Cristo. Todos os atores e figurantes eram gente da pequena cidade, a maioria parentes de Diva.
Plínio resolveu ampliar o espetáculo, construir a réplica de um terço da Jerusalém dos tempos de Cristo. E foram seis anos de trabalho duríssimo.
Plínio, que também era jornalista, deixou a FAB e a imprensa para tornar realidade seu sonho de pedra. E conseguiu em 1968, quando ocorreu a primeira encenação na Nova Jerusalém.
Hoje o Drama da Paixão está no calendário do turismo brasileiro e até internacional. É um espetáculo grandioso de luz, som e efeitos especiais, com 500 atores e figurantes atuando dentro das muralhas em diversos palcos, tudo construído pelos artesãos de Brejo. Uma obra fantástica, que se fez pela tenacidade de Plínio Pacheco.
Ele morreu realizado no dia 22 de agosto de 2002.

Estátua em pedra e concreto retratando Plínio Pacheco dirigindo uma cena da peça A Paixão de Cristo, no teatro ao ar livre em Nova Jerusalém, Pernambuco

Plínio Pacheco (Santa Maria, 30 de outubro de 192622 de agosto de 2002) foi um jornalista brasileiro, o idealizador e diretor do teatro ao ar livre chamado Nova Jerusalém, em Brejo da Madre de Deus, no estado de Pernambuco.1 2
Gaúcho de Santa Maria, Plínio Pacheco tinha formação em comunicação pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas gostava de dizer que era jornalista. Chegou à Fazenda Nova em 1956, a convite do então diretor e ator Luiz Mendonça, que na época, interpretava o papel de Jesus no espetáculo da Paixão de Cristo. A peça era representada nas ruas da pequena vila, distrito do município de Brejo da Madre de Deus, com a participação de camponeses, de pequenos comerciantes locais e também de alguns atores e técnicos que atuavam nos teatros de Recife.3
Plínio conheceu Diva Mendonça, filha mais nova de Epaminondas Mendonça, criador do espetáculo nas ruas da vila. Plínio e Diva casaram-se, e com o tempo, foram se envolvendo cada vez mais com a produção e coordenação da encenação da Paixão de Cristo.
Em 1962, Plínio Pacheco teve uma ideia. Na verdade, um grande sonho, um sonho de pedra. Plínio vislumbrou a construção de uma réplica de Jerusalém em pleno coração do agreste pernambucano. O lugar, assim como a antiga Judeia, possuía muitas rochas, vegetação rasteira, clima semi-árido e o espaço de terra escolhido para se levantar a cidade-teatro era emoldurado por montanhas.
Em 1963, os cenários começaram a ser erguidos num espaço de 100 mil metros quadrados, equivalente a 1/3 da área murada da Jerusalém da época de Jesus. Plínio Pacheco não só idealizou e construiu a obra em pedra e concreto, mas, também, uma obra literária.
Em 1967, escreveu o texto da peça teatral “Jesus” que seria encenado pela primeira vez em 1968 em Nova Jerusalém já com seus palácios e muralhas iniciados. 45 anos depois, a cidade-teatro, que a cada ano ganha novas intervenções para melhorar as condições de encenação do espetáculo e o conforto do público, já recebeu mais de 2,5 milhões de pessoas, vindas dos quatro cantos da terra para assistir ao mega-espetáculo da Paixão de Cristo.

 


 

10 comentários:

  1. Eu estava preso no presídio de Igarassu no pavilhão d onde o nojento do Paschoal Pacheco estava peeso também e era chaveiro do pavilhão d ele tinha um grupo de 50 presos ki batiam espacavam torturavam mais tinha dois assassinos de cadeia chamado cego Roberto e negão sai bala ki deram variov golpes de facas em Pascoal Pacheco

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    1. O nojento? tem o mínimo de respeito, Porque ele tem família, ok?

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    2. Que esteja queimando no Inferno. Sangue ruim não tem jeito. Nem se o espirito pudesse reencarnar tinha salvação. A Justiça dos Homens foi feita. Mas nem pense que morrendo há perdão. Pois o Espirito de porco nunca pisará no Reino de Deus.

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  2. Inacinho também tem família e pascoal Pacheco foi muito covarde de fazer aquilo com ele seu melhor amigo

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  3. Eu vi tudo ele estava cortando o cabelo na quadra de banho de sol se achando parecia o dono do presídio quando cego Roberto e negão sai bala cada 1 com 2 facas do cabo branco de 12 polegadas o primeiro golpe foi no pescoço ki pegou na jugular é depois várias facadas pascoal era tão nojento ki a população carcerária comemorou com muita droga e muita cachaça

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  4. Ainda estava ajudando a família a procurar nojento é apelido

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  5. Ele como chaveiro do pavilhão se botasse o pé na parede ele espancava se jogasse o goia de cigarro no chão ele espancava um ditador ki mereceu ser brutalmente assassinado mais mereceu mesmo esse nojento de brejo da madre de deus

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    1. Eai, sobre a morte di pascoal tu chegou a conhecer rupinol?um dos indiciados pela morte

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