O Estado possui 41.054 funcionários atuando na área. Contudo, 56,76% deles não estão empregados por meio de concurso.
Concurso.
Esse é o meio mais seguro para ingressar no serviço público. Porém, na
Paraíba funcionários concursados ainda existem em menor número e os
espaços para servidores acabam sendo abertos muito mais para
“apadrinhados políticos”. A educação, que enfrenta atualmente uma greve
de professores, é um exemplo disso.
De acordo com o Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da
Sociedade (Sagres), do Tribunal de Contas (TCE-PB), o Estado possui
41.054 funcionários atuando na área. Contudo, 56,76% deles não estão
empregados por meio de concurso.
Do total de servidores ocupando vagas na educação do Estado, 23.301
são comissionados ou prestadores de serviço, sendo que 21.548 estão
prestando serviço, 1.510 foram nomeados e outros 244 estão trabalhando
com contratos de emergência. Há, ainda, um secretário de escola inserido
no item “outros” do Sagres.
Apenas 17.747 dos funcionários da educação estadual são efetivos, ou seja, 43,25% do total de empregados na área.
Os dados revelam que o número de prestadores de serviço e
comissionados supera em 31,29% o total de pessoal efetivo ocupando vagas
na Secretaria de Educação da Paraíba.
No Brasil, os poderes Federal, Legislativo e Judiciário usam da prática de cargos comissionados e as prefeituras tem agora um acréscimo de 64 por cento de ocupantes. A contratação de pessoal em cargos de comissão demorará ainda muitos e muitos anos para ser extinto, até quem diga que será impossível e se discute muito tornando-se o um assunto de muita controvérsia, sobre a eficiência no trabalho do comissionado em relação ao efetivo. Trata-se de cargo de confiança da autoridade que acredita na operacionalidade destas pessoas fazendo com que a máquina administrativa pública ande.
Sobre a eficiência do efetivado, a opinião é sua.
T
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