Renan
Calheiros (PMDB-AL) encerrará seu mandato na Presidência do Senado com
um ativo imobiliário valioso para distribuir entre seus colegas
preferidos: 6 gabinetes novos em folha no prédio mais nobre da Casa, o Anexo 1, área Vip da Casa.
Se depender de levantamento feito pelo Blog do jornalista Fernando Rodrigues do Portal Uol, o senador paraibano José Maranhão (PMDB) não dispõe de muita influência junto ao principal cacique do PMDB. Segundo Rodrigues, os dois colegas de José Maranhão no Senado: Vital do Rêgo (PMDB), 18º andar e Cássio Cunha Lima (PSDB),10º, estão bem instalados no prédio, com garantia de permanência em 2015, ao contrário de Zé que sem prestígio, pediu arrego e decidiu ocupar o gabinete do paraibano Cícero Lucena (PSDB), que está de saída da Casa, ficando distante de todas as decisões do Senado.
Além de José Maranhão, dois senadores que atualmente não ocupam gabinete no Anexo I, e que são do PMDB já garantiram presença: Kátia Abreu (Tocantins) e Garibaldo Alves Filho (Rio Grande do Norte), lá além de Vitalzinho, outros senadores do PMDB continuarão a trabalhar: Eduardo Braga (AM), Eunício Oliveira (CE), Waldemir Moka (MS) e Waldir Raupp (RO), os dois últimos ocupando novos gabinetes.
O Anexo 1 é disputado pelos senadores. Estar ali é sinal de prestígio. As janelas são amplas, há vista para o Lago Paranoá e alguns gabinetes ocupam andares inteiros. Se existisse um “Banco Imobiliário do Senado”, o Anexo 1 seria Ipanema. O PMDB, seu principal proprietário.
Hoje o edifício reúne 17 gabinetes. A partir de 2015, serão 23. Os 6 novos inquilinos ocuparão espaços antes utilizados por órgãos administrativos, remanejados na gestão Calheiros. Os demais 58 senadores continuam em gabinetes nos demais prédios, alguns apertados e sem janelas, pois ficam no subsolo.
Os peemedebistas ocupam hoje 8 gabinetes no Anexo 1–47% do total dos gabinetes no edifício. A influência do PMDB na torre, em termos percentuais, representa o dobro da sua bancada a partir de 2015, quando a legenda terá 23% das cadeiras.
A distribuição dos 6 novos gabinetes na “Ipanema” do Senado aprofundará essa assimetria. Renan Calheiros premiou seus correligionários com 3 das novas vagas. O percentual de gabinetes do PMDB no Anexo I subirá ligeiramente, para 48% do total.Renan é pré-candidato a mais um mandato de presidente do Senado, em 1º de fevereiro de 2015. Os votos nessas disputas secretas da Casa são mais na base do compadrio e das relações pessoais do que outra coisa. Um gabinete VIP não compra um voto. Mas certamente não prejudica o doador aos olhos do donatário.
Tido como um voto certo nos candidatos do PMDB e subserviente aos comandos de Renan, José Maranhão nem mesmo assumiu o mandato no Senado e já recebe o seu primeiro revés na Casa.
Em tempos de desprestígio no Senado, cabe ao paraibano Zé Maranhão, um ensinamento do Padre Antônio Vieira: “Há homens que são como velas; sacrificam-se, queimando-se, para dar luz aos outros!”
Se depender de levantamento feito pelo Blog do jornalista Fernando Rodrigues do Portal Uol, o senador paraibano José Maranhão (PMDB) não dispõe de muita influência junto ao principal cacique do PMDB. Segundo Rodrigues, os dois colegas de José Maranhão no Senado: Vital do Rêgo (PMDB), 18º andar e Cássio Cunha Lima (PSDB),10º, estão bem instalados no prédio, com garantia de permanência em 2015, ao contrário de Zé que sem prestígio, pediu arrego e decidiu ocupar o gabinete do paraibano Cícero Lucena (PSDB), que está de saída da Casa, ficando distante de todas as decisões do Senado.
Além de José Maranhão, dois senadores que atualmente não ocupam gabinete no Anexo I, e que são do PMDB já garantiram presença: Kátia Abreu (Tocantins) e Garibaldo Alves Filho (Rio Grande do Norte), lá além de Vitalzinho, outros senadores do PMDB continuarão a trabalhar: Eduardo Braga (AM), Eunício Oliveira (CE), Waldemir Moka (MS) e Waldir Raupp (RO), os dois últimos ocupando novos gabinetes.
O Anexo 1 é disputado pelos senadores. Estar ali é sinal de prestígio. As janelas são amplas, há vista para o Lago Paranoá e alguns gabinetes ocupam andares inteiros. Se existisse um “Banco Imobiliário do Senado”, o Anexo 1 seria Ipanema. O PMDB, seu principal proprietário.
Hoje o edifício reúne 17 gabinetes. A partir de 2015, serão 23. Os 6 novos inquilinos ocuparão espaços antes utilizados por órgãos administrativos, remanejados na gestão Calheiros. Os demais 58 senadores continuam em gabinetes nos demais prédios, alguns apertados e sem janelas, pois ficam no subsolo.
Os peemedebistas ocupam hoje 8 gabinetes no Anexo 1–47% do total dos gabinetes no edifício. A influência do PMDB na torre, em termos percentuais, representa o dobro da sua bancada a partir de 2015, quando a legenda terá 23% das cadeiras.
A distribuição dos 6 novos gabinetes na “Ipanema” do Senado aprofundará essa assimetria. Renan Calheiros premiou seus correligionários com 3 das novas vagas. O percentual de gabinetes do PMDB no Anexo I subirá ligeiramente, para 48% do total.Renan é pré-candidato a mais um mandato de presidente do Senado, em 1º de fevereiro de 2015. Os votos nessas disputas secretas da Casa são mais na base do compadrio e das relações pessoais do que outra coisa. Um gabinete VIP não compra um voto. Mas certamente não prejudica o doador aos olhos do donatário.
Tido como um voto certo nos candidatos do PMDB e subserviente aos comandos de Renan, José Maranhão nem mesmo assumiu o mandato no Senado e já recebe o seu primeiro revés na Casa.
Em tempos de desprestígio no Senado, cabe ao paraibano Zé Maranhão, um ensinamento do Padre Antônio Vieira: “Há homens que são como velas; sacrificam-se, queimando-se, para dar luz aos outros!”
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