Excelentíssimo Senhor Prefeito de Angelim,
Pensei que o senhor fosse uma pessoa de visão aberta por ser um
ex-bancário, como sempre nos disse em seu gabinete, nos mostrando
exemplos quando fala com firmeza em um palanque que demonstra ética e
bons princípios ao seu povo.
Mas é capaz de mandar um RECADO por uma colega de trabalho para informar que logo após as eleições eu irei para sala de aula e minha filha, que é estagiária, também está fora porque dissemos NÃO a sua cultura política.
A eleição é o momento do triunfo da democracia onde as pessoas tem a liberdade de escolher seu governante, sendo assim, diante de fatos ocorridos que com certeza o senhor digníssimo os conhece, tomei a decisão do NÃO que liberta o ser humano.
Que pena! O senhor que teve durante anos o meu respeito e consideração junto a toda minha família não foi capaz de dirigir-se a minha pessoa, fazer-me uma visita ou mandar seus representantes políticos para apurar os fatos ocorridos.
Eu lhe oponho tanto medo assim? O sentimento de orgulho pelo ilustre prefeito, como já disse, foi cultivado desde minha infância.
Por vezes senti a falta de respeito pelo ser humano mas continuei a cultivar o apreço por seu trabalho que hoje, avaliando, posso ver que não mantém consideração nenhuma ao ser humano, caso mantivesse, sabendo dos direitos obtidos na lei, a minha pessoa receberia uma carta exonerando o cargo que ocupo em sua gestão.
Mas recebi um RECADO, e isso comprova o que já tinha avaliado. Primeiro seu grupo POLÍTICO tentou me forçar a segui-lo em campanhas eleitorais - não há lei que me obrigue - mas o senhor não foi capaz de suportar tamanha desfeita.
Pensava outra coisa de Vossa Excelência.
Pessoas não merecem ser humilhadas. Olhe para alguns dos seus súditos... Eles estragam qualquer CHEFE. Pense em uma secretária de educação, pois ela exala perfumes maldosos. E o senhor não teve coragem de procurar saber o que tinha ocorrido. Ah! O senhor gosta que pessoas se humilhem, que sejam BABÕES mas saiba, ainda me resta DIGNIDADE.
Os que pensam que estão me humilhando: Não!!! Orgulho tenho, amo minha profissão, PROFESSORA. Respeitei amigos de trabalho e meus familiares, pois mais uma vez enfatizo, tenho dignidade, porque se não a tivesse, o senhor iria ver uma verdadeira adversária.
O senhor não me conhece sabia? Na próxima equipe procure olhar se a pessoa informante tem conhecimento ou não, pois sou simples e de família humilde, mas sei reconhecer os valores humanos e amo meu próximo. Vossa Excelência não via, mas dei tudo de mim para ver seu governo crescer. Lhe admirei, mas não precisava viver lhe abraçando.
Portanto lhe digo: Tenho família, os amo e mais amo meu próximo. E não estou sozinha. Não sou traíra, o senhor ainda pode ser traído. DEUS é justo. Sim, diga a seu sucessor que da próxima vez vá até o eleitor, nunca mande seus militantes. Estou de alma lavada e foi Deus quem me orientou. Perguntei a Ele antes de tomar minha decisão a qual comprovei que foi correta. Hoje sem correntes... como comprovam as alegações dos indignados.
Obs.: Sim, Vossa Excelência mandou o recado para aquela menina... Não! Eu tenho nome e minha filha também, somos batizadas. O senhor disse que se não gostasse podia lhe procurar... Não! Queria antes... mas agora é tarde, já VOTEI.
Sim, eu não sabia que só eu e minha família tinha tanta força para lhe derrubar (isso se chama perseguição).
Respeitosamente,
Célia Alves
Mas é capaz de mandar um RECADO por uma colega de trabalho para informar que logo após as eleições eu irei para sala de aula e minha filha, que é estagiária, também está fora porque dissemos NÃO a sua cultura política.
A eleição é o momento do triunfo da democracia onde as pessoas tem a liberdade de escolher seu governante, sendo assim, diante de fatos ocorridos que com certeza o senhor digníssimo os conhece, tomei a decisão do NÃO que liberta o ser humano.
Que pena! O senhor que teve durante anos o meu respeito e consideração junto a toda minha família não foi capaz de dirigir-se a minha pessoa, fazer-me uma visita ou mandar seus representantes políticos para apurar os fatos ocorridos.
Eu lhe oponho tanto medo assim? O sentimento de orgulho pelo ilustre prefeito, como já disse, foi cultivado desde minha infância.
Por vezes senti a falta de respeito pelo ser humano mas continuei a cultivar o apreço por seu trabalho que hoje, avaliando, posso ver que não mantém consideração nenhuma ao ser humano, caso mantivesse, sabendo dos direitos obtidos na lei, a minha pessoa receberia uma carta exonerando o cargo que ocupo em sua gestão.
Mas recebi um RECADO, e isso comprova o que já tinha avaliado. Primeiro seu grupo POLÍTICO tentou me forçar a segui-lo em campanhas eleitorais - não há lei que me obrigue - mas o senhor não foi capaz de suportar tamanha desfeita.
Pensava outra coisa de Vossa Excelência.
Pessoas não merecem ser humilhadas. Olhe para alguns dos seus súditos... Eles estragam qualquer CHEFE. Pense em uma secretária de educação, pois ela exala perfumes maldosos. E o senhor não teve coragem de procurar saber o que tinha ocorrido. Ah! O senhor gosta que pessoas se humilhem, que sejam BABÕES mas saiba, ainda me resta DIGNIDADE.
Os que pensam que estão me humilhando: Não!!! Orgulho tenho, amo minha profissão, PROFESSORA. Respeitei amigos de trabalho e meus familiares, pois mais uma vez enfatizo, tenho dignidade, porque se não a tivesse, o senhor iria ver uma verdadeira adversária.
O senhor não me conhece sabia? Na próxima equipe procure olhar se a pessoa informante tem conhecimento ou não, pois sou simples e de família humilde, mas sei reconhecer os valores humanos e amo meu próximo. Vossa Excelência não via, mas dei tudo de mim para ver seu governo crescer. Lhe admirei, mas não precisava viver lhe abraçando.
Portanto lhe digo: Tenho família, os amo e mais amo meu próximo. E não estou sozinha. Não sou traíra, o senhor ainda pode ser traído. DEUS é justo. Sim, diga a seu sucessor que da próxima vez vá até o eleitor, nunca mande seus militantes. Estou de alma lavada e foi Deus quem me orientou. Perguntei a Ele antes de tomar minha decisão a qual comprovei que foi correta. Hoje sem correntes... como comprovam as alegações dos indignados.
Obs.: Sim, Vossa Excelência mandou o recado para aquela menina... Não! Eu tenho nome e minha filha também, somos batizadas. O senhor disse que se não gostasse podia lhe procurar... Não! Queria antes... mas agora é tarde, já VOTEI.
Sim, eu não sabia que só eu e minha família tinha tanta força para lhe derrubar (isso se chama perseguição).
Respeitosamente,
Célia Alves
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