JOÃO PESSOA – A obra de dois grandes ícones da Música Popular Brasileira (MPB): Antônio Barros e Cecéu, está oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado da Paraíba.
A Lei 11.900, de autoria da deputada Estadual, Estela Bezerra (PSB), foi sancionada pelo governador, João Azevêdo (Cidadania), na última quinta-feira (24) – Dia de São João – e publicada na edição desta terça-feira (29) no Diário oficial do Estado (DOE).
Antônio Barros e Cecéu, são casados na música e na vida e se apresentam desde 1971, compondo e interpretando mais de 700 obras gravadas por diversos artistas brasileiros, a exemplo de Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Dominguinhos, Gilberto Gil, Alcione, Ivete Sangalo, Fagner, Gal Costa; além dos saudosos Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Genival Lacerda e Marinês.
De acordo com Estela, Antônio Barros e Cecéu representam não só a musicalidade e a cultura do nosso Estado.
“Eles são a própria essência do povo nordestino. Suas composições atravessam as gerações como a melhor expressão da nossa gente, da nossa terra e do nosso espírito paraibano”, afirma.
Natural do município de Queimadas, Antônio Barros começou a compor na década de 1950.
Após se mudar para Campina Grande, 20 anos depois, ele conhece Mary Maciel Ribeiro, a Cecéu, sua companheira de vida, e obra.
O casal se mudou para o Rio de Janeiro, onde a parceria gerou canções como “Homem com H”, gravada por Ney Matogrosso; “Bate Coração”, clássico imortalizado por voz de Elba Ramalho; que fazem parte da nossa cultura musical e popular nordestina.
A lei considera “Patrimônio Cultural” todos os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência a identidade, a ação, a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, em conformidade com o art. 216 da Constituição Federal.
Além de “Homem com H” e Bate Coração”, também se destacam entre as canções mais famosas do casal os clássicos “Por Debaixo dos Panos”, “Procurando Tu”, “Forró do Poeirão”, “Forró do Xenhenhém” e “Óia Eu Aqui de Novo”.
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