Em 2016 prejuízos para a sociedade brasileira.
A presidente Dilma Rousseff cortou R$ 25,5 bilhões dos gastos com programas sociais previstos em 2016, em relação ao orçamento deste ano, segundo levantamento feito pelo Estado de S. Paulo com números oficiais do Ministério do Planejamento. A tesourada atingiu até mesmo a construção de creches, unidades básicas de saúde e cisternas. A maior redução de aportes foi justamente em “vitrines” da gestão petista, como investimentos sociais do PAC, Minha Casa Minha Vida e Pronatec.
A presidente Dilma Rousseff cortou R$ 25,5 bilhões dos gastos com programas sociais previstos em 2016, em relação ao orçamento deste ano, segundo levantamento feito pelo Estado de S. Paulo com números oficiais do Ministério do Planejamento. A tesourada atingiu até mesmo a construção de creches, unidades básicas de saúde e cisternas. A maior redução de aportes foi justamente em “vitrines” da gestão petista, como investimentos sociais do PAC, Minha Casa Minha Vida e Pronatec.
Está em debate no Congresso Nacional a proposta orçamentária para
2016, onde foi apresentada a proposta de corte de R$960 milhões nas
ações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Metade deste corte, aproximadamente R$460 milhões, se dará nas ações
que financiam a rede de assistência social. A proposta foi apresentada
na Comissão Mista de Orçamento e será colocada em votação no plenário
nos próximos dias. A redução produz impactos significativos para a
assistência social.
Considerando os compromissos já pactuados, a
proposta significa uma redução de 34% na dotação prevista para todos os
serviços, permitindo o cofinanciamento federal somente até o mês de
agosto de 2016, com efeitos negativos para todos os Municípios, Estados,
entidades socioassistenciais e, principalmente, para as famílias e
indivíduos que acessam esses serviços.
Considerando o caráter continuado dos serviços socioassistenciais o corte significa:
• A redução do cofinanciamento federal para 7.466 CRAS pode deixar
aproximadamente 30 milhões de famílias sem referenciamento da
Assistência Social durante 4 meses.
• Deixarão de receber
recursos federais 2.349 CREAS em estados e municípios, interrompendo o
atendimento de 914 mil pessoas, entre crianças, adolescentes, idosos,
mulheres, pessoas com deficiência, e outros, vítimas de violência e
violação de direitos;
• Deixarão de receber recursos federais 233
Centros Pop em 207 municípios, com isso, cerca de 100 mil pessoas em
situação podem ter seu atendimento suspenso;
• A redução nos
recursos destinados à execução de ações estratégicas do PETI compromete
os esforços para afastar 1,4 milhões de crianças e adolescentes de
atividades laborais e garantir-lhes acesso a políticas que promovam seu
desenvolvimento integral;
• O Serviço de Proteção Social a
Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas (MSE) em meio
aberto será afetado significativamente, cessando o acompanhamento em
1.009 municípios e desmobilizando 2.229 grupos com capacidade de
atendimento de 44.580 adolescentes por mês;
• 93 mil vagas dos
serviços de acolhimento em 1.371 municípios em todos os estados e no DF
deixarão de receber cofinanciamento, prejudicando o acolhimento de
crianças, adolescentes, mulheres vítimas de violência, idosos, pessoas
com deficiência, pessoas em situação de rua, entre outros;
•
3.384 entidades que ofertam os serviços de acolhimento em parceria com
os municípios, principalmente para as crianças, adolescentes e idosos,
terão dificuldades para manter os serviços.
O corte no orçamento
das ações da política de assistência social representa um retrocesso
frente aos inúmeros avanços conquistados nos últimos anos. A assistência
social é um direito de todos. Garanti-la é um dever do Estado.
Por isso, precisamos do seu apoio, deputado (a), para evitar retrocessos
e garantir o direito à assistência social a todos os cidadãos.
Brasília, 16 de dezembro de 2015.
Fote: Secretaria Nacional de Assistência Social - SNAS - MDS
Fote: Secretaria Nacional de Assistência Social - SNAS - MDS
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