sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Dois alvos de mandados da Operação Recidiva se entregam em Patos, na Paraíba


Suspeitos não haviam sido presos na quarta-feira (20) e se entregaram nesta quinta (21); assessor de comunicação de Ibiara foi afastado do cargo.




Dois suspeitos de participarem de um esquema de corrupção na Paraíba, alvos da quarta fase da Operação Recidiva, se entregaram à polícia nesta quinta-feira (21), em Patos, Sertão do estado. O engenheiro Sérgio Pessoa Araújo e o empresário Amilton de Sousa Júnior eram dois dos cinco alvos da Operação, deflagrada na quarta-feira (20).

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Sérgio Pessoa Araújo mantinha contato com diversos servidores e empreiteiros paraibanos, com intuito de fraudar licitações em cidades onde tinha acesso facilitado. As licitações fraudadas ultrapassam o valor de R$ 5,5 milhões.

Já o empresário Francisco Amilton de Sousa Júnior, segundo o MPF, teve a prisão solicitada para resguardar a instrução processual. Em duas passagens da investigação, o empresário, junto com o engenheiro Sérgio, combinaram manobras para esconder rastros bancários de transações ilícitas, atentando contra a instrução processual, por meio de destruição de provas.

Os outros três alvos da operação, presos na quarta-feira (20), foram José Edvan Félix (ex-prefeito de Catingueira), Damísio Mangueira da Silva (ex-prefeito de Triunfo), Samuel Zariff Marinho de Araújo (secretário municipal de Santo André).

Sérgio e José Edvan foram encaminhados para o Presídio Regional de Patos, em sala especial para graduados em nível superior. Damísio está preso no batalhão de Polícia Militar de Patos, em sala de Estado-Maior, por ser advogado. Já Samuel Zariff e Francisco Amilton estão em cela comum no Presídio Regional de Patos.

O assessor de comunicação da Prefeitura de Ibiara, Bruno Pereira Vieira da Silva, também repórter de televisão, foi afastado da função pública por prazo indeterminado. A determinação da Justiça Federal justificou o afastamento de Bruno por ele ter se valido da função de assessor para, no contexto da viabilização de desvios de verbas públicas, auferir vantagem indevida.


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