quinta-feira, 17 de julho de 2014

Polícia detalha prisão de cinco assaltantes de carro forte. Um deles seria o executor do médico Artur Eugênio




Foto: Allan Torres/Esp.DP/D.A Press/Arquivo


A Delegacia de Roubos e Furtos apresenta, nesta sexta-feira (18/07), a prisão de cinco pessoas acusadas de participação no assalto a um carro forte no Shopping Guararapes, registrado no dia dois de junho deste ano. De acordo com o delegado Mauro Cabral, titular da especializada, um dos homens também estaria envolvido no assassinato do médico Artur Eugênio Azevedo, ocorrido em maio passado.

Durante a coletiva, na sede do Depatri, em Afogados, o delegado vai divulgar imagens de vídeo e dar detalhes sobre a participação de cada um dos acusados. Entre eles está Lyferson Barboza da Silva, de 26 anos. Conhecido da polícia por compor quadrilhas especializadas em assaltos a banco, ele seria um dos homens suspeitos de ser o executor do assassinato do médico Artur Eugênio. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, em cumprimento de mandado expedido pela Justiça.

Lyferson já era investigado por participação na tentativa de assalto a um carro forte no Shopping Guararapes, em Jaboatão, no mês passado, que resultou na morte de uma idosa de 90 anos. A análise pericial de impressões digitais teria confirmado os dois crimes. Um segundo suspeito de executar Artur está sendo procurado. A polícia já teria a identidade dele.
Médico Cláudio Amaro Gomes suspeito de ser mandante o também médico Arthur Eugênio. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press/Arquivo
Médico Cláudio Amaro Gomes suspeito de ser mandante o também médico Arthur Eugênio. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press/Arquivo

O médico Cláudio Amaro Gomes, 57, e o filho dele, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, seguem presos num pavilhão especial do Cotel. Ambos são apontados como mandantes da morte de Artur, assassinado em 12 de maio. Uma das motivações seria desavenças profissionais entre os dois profissionais de saúde. O delegado Guilherme Caraciolo informou que só irá se pronunciar oficialmente sobre o caso quando concluir o inquérito policial.

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