Carlos Caetano Bledorn Verri, mais conhecido como Dunga, volta a vestir a jaqueta de treinador da Seleção Canarinho.
No
dia 24 de julho de 2006, o capitão do tetra Dunga assumia o cargo de
técnico da Seleção Brasileira de futebol pela primeira vez. Passados
quase oito anos, o treinador retorna à posição de comandante da equipe
mais vencedora da história do esporte bretão. Naquela ocasião, o gaúcho,
por coincidência, também substituía Carlos Alberto Parreira, membro da
comissão técnica do recém-demitido Luiz Felipe Scolari.
Mais
experiente e calejado, o ex-jogador deve assumir o cargo na próxima
terça-feira (22), quando o presidente da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF), José Maria Marin, dará uma coletiva de imprensa na sede
da entidade, às 10h (hora de Manaus), no Rio de Janeiro. Apesar de
praticamente certo, o órgão só se pronunciará sobre o assunto na
coletiva.
O
nome do treinador da equipe verde-amarela na Copa da África do Sul em
201 foi ventilado com mais força nos bastidores da entidade desde a
última quinta-feira (17), quando os cartolas da CBF anunciaram que o
novo coordenador-geral de seleções seria Gilmar Rinaldi.
O
companheiro de Seleção na campanha do tetracampeonato mundial nos
Estados Unidos, na Copa de 1994, indicou a volta imediata de Dunga. Com
perfil disciplinador e exigente, o treinador deverá divulgar os nomes de
sua comissão técnica logo após o anúncio. Na sua última passagem no
cargo, o ex-lateral da Seleção Jorginho era seu auxiliar.
Às
vésperas de assinar com a Federação Venezuelana de Futebol, Dunga
abandonou a possibilidade de comandar a equipe Vinho Tinto (apelido da
seleção do país) nas eliminatórias para a Copa de 2018 na Rússia. Sua
derradeira experiência como treinador foi dirigindo o Internacional de
Porto Alegre (RS), onde foi demitido em outubro de 2013 após quatro
derrotas seguidas.
Os
números de Dunga à frente da Seleção Brasileira são muito bons: foram
60 partidas, sendo 42 vitórias, 12 empates e apenas seis perdas. O
treinador foi demitido do cargo após a derrota perante a Holanda nas
quartas de final do último torneio da Fifa - coincidentemente, a mesma
equipe que levou Felipão à queda, depois de perder por 3 a 0 na disputa
do terceiro lugar da Copa do Mundo.
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