quinta-feira, 19 de outubro de 2023

PREFEITOS TÊM DE CORTAR DESPESAS, REDUZIR SALÁRIOS E DEMITIR

Em Campina Grande a
prefeitura demitiu em massa


Como objetivo de reduzir despesas da administração pública e enfrentar as dificuldades impostas com a queda do repasse de FPM e do ICMS, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), assinou um decreto, esta semana, reduzindo seu próprio salário, o do vice-prefeito, Márcio Oliveira.

Também são atingidos pelo decreto os secretários municipais, diretores de órgãos, além de cargos de comissionados. Medida prevê também a adoção de medidas para redução de, no mínimo, 30% das despesas de custeio da máquina pública.

O salário da prefeita foi reduzido em 20% de o do em 15%. Secretários, diretores/presidentes/superintendente de autarquias e fundações públicas, tesoureiro do município, perdem 13%. Cargos em comissão com valores superior a R$ 3 mil terão redução salarial de 8% e os demais ocupante de cargos de confiança vão ganhar 5% a menos.

A prefeita de Serra Talhada não é a primeira a fazer cortes de despesas, devido a queda das receitas. Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, o prefeito já tinha tomado medidas semelhantes.

Na Paraíba pelo menos uma dezena de prefeitos assinaram decretos cortando custos.

Em Campina Grande, maior município do interior paraibano, o prefeito Bruno da Cunha Lima, no mês de setembro foi drástico: diminuiu o salário de todos em cargos de comissão no Poder Executivo e demitiu o extravagante número de 9 mil servidores.
Olinda é outra cidade onde os auxiliares de serviço  (ASG) via empresa terceirizada, que prestam serviço na Prefeitura, segundo informações, já estão todos de aviso prévio.

Municípios do Brasil são severamente prejudicados pela União com a drástica e injustificável redução dos recursos municipais.

Há informações que a perda de receitas se deve a medidas tomadas no governo anterior. O presidente Lula se comprometeu que o FPM das prefeituras não seria inferior ao do ano passado. Mas pelo vista não houve recuperação até o momento, obrigando prefeitos e prefeitas a essas medidas, que por fim prejudicam muita gente.

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