André Luiz de Almeida Mendonça é um advogado e pastor presbiteriano brasileiro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil.
Advogado da União desde 2000, foi assessor especial do ministro da Controladoria-Geral da União Wagner Rosário, de 2016 a 2018, e advogado-geral da União, de 2019 a 2020.
Biografia
Formado em direito em 1993 na Faculdade de Direito de Bauru (Instituição Toledo de Ensino), no interior de São Paulo, Mendonça concluiu especialização em direito público pela Universidade de Brasília, mestrado pela Universidade de Salamanca (Espanha), com dissertação sobre corrupção e Estado de Direito, e recebeu a avaliação mais alta pela tese de doutorado Estado de Derecho y Gobernanza Global ("Estado de Direito e Governança Global") na mesma universidade. É professor visitante em Salamanca e na Fundação Getulio Vargas.
Também cursou teologia na Faculdade Teológica Sul Americana, em Londrina,e atua como pastor na Igreja Presbiteriana do Brasil, em Brasília, de forma não remunerada.
Foi advogado da Petrobras Distribuidora até ingressar na carreira de advogado da União, em 2000.[1] Ele começou como procurador-seccional da União em Londrina] passou ao cargo de vice-diretor da Escola do órgão, foi coordenador de Medidas Disciplinares e chegou ao cargo de corregedor-geral.
Mendonça foi diretor do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa, nomeado pelo então advogado-geral José Antonio Dias Toffoli, e coordenou o Grupo Permanente de Atuação Pró-Ativa da AGU, que em 2010 ajudou a recuperar parte dos R$ 169 milhões, os quais seriam usados na construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, desviados dos cofres públicos. Entre os condenados estavam o juiz Nicolau dos Santos Neto e o então senador Luiz Estevão.
Também ganhou destaque na AGU ao ser vencedor da categoria especial do Prêmio Innovare/2011 — que homenageia práticas eficientes no Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e advocacia. O Innovare reconheceu as práticas de combate à corrupção adotadas pela AGU.
Entre 2016 e 2018, foi assessor especial do do ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União.
Advogado-geral da União
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou no dia 21 de novembro de 2018 seu nome para comandar a AGU, instituição com mais de doze mil servidores, sucedendo Grace Mendonça, que manifestou aprovação quanto à escolha, por ser um nome de integrante da própria instituição, embora a atuação de Mendonça tenha se dado muito maiormente na Controladoria Geral da União, onde foi responsável pela condução de acordos de leniência que envolvem a colaboração de grandes empresas envolvidas em casos ilícitos.
Ministro da Justiça e Segurança Pública
Em 28 de abril de 2020, foi nomeado por Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, após o pedido de exoneração do ministro Sérgio Moro, que deixou o governo afirmando que o presidente havia manifestado a intenção de interferir politicamente na direção da Polícia Federal.
2° Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil | |
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Período | 28 de abril de 2020 até a atualidade |
Presidente | Jair Bolsonaro |
Antecessor | Sérgio Moro |
Advogado-Geral da União do Brasil | |
Período | 1 de janeiro de 2019 até 27 de abril de 2020 |
Presidente | Jair Bolsonaro |
Antecessor | Grace Mendonça |
Sucessor | José Levi Mello do Amaral Júnior |
Dados pessoais | |
Nascimento | 27 de dezembro de 1972 (47 anos) Santos, SP |
Alma mater | Faculdade de Direito de Bauru |
Religião | protestantismo (presbiteriano) |
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