segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Região Nordeste assume a liderança em índices educacionais no país



O Nordeste avança a passos largos para quitar sua dívida social na educação. Segundo dados do Instituto Unibanco, entre os dez estados brasileiros que mais avançaram no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio entre 2005 e 2017, quatro são do Nordeste: Pernambuco, Piauí, Maranhão e Ceará. 

No ranking, o avanço nordestino se dá em saltos. O Ceará era o 11º em 2005 e subiu para quarto em 2017. 

**Pernambuco saltou da 20ª posição para a terceira. Para se ter uma ideia, a cidade pernambucana de Angelim, no Agreste Meridional, no quadro comparativo a anos anteriores quando o IDEB/MEC apontavam para Angelim apenas um índice de 2,8, em 2017 o quadro mudou quando o prefeito Douglas Duarte adotou um trabalho específico que tem feito a diferença envolvendo a comunidade juntamente com professores, ao mesmo tempo investindo em toda estrutura, daí alcançando o resultado de um trabalho profícuo do atual gestor, obtendo um percentual de 4,4 já como resultado do trabalho da atual administração, quase o dobro, significando melhoria em todas as séries da educação básica desde a Escola Miguel Calado Borba na zona urbana, aos estabelecimentos de ensino da zona rural.

Em 2019

**No município, a cada dia que se passa a educação evolui cada vez mais.
Motivo de orgulho! Onde antes se ocupava quase a última colocação, agora somos 5º! Incrível. (2018/2019) (PROF. CARLOS)

Em Pernambuco,na taxa de abandono do ensino médio, onde a evasão é maior, o movimento se repete. Dos dez estados que mais melhoraram, oito são da região, e o ranking é liderado por Pernambuco, onde a taxa de abandono é de 1,2%. Em 2007, era de 24%. Para o pesquisador da consultoria IDados Guilherme Hirata, o fenômeno ainda é localizado. O Ceará tem o caso mais evidente:

Outro caso bem conhecido, é o ensino médio de Pernambuco, que aposta no tempo integral: Mas não foi só tempo integral. Houve melhoria na gestão, mais tempo de estudo em português e matemática.

De 8 escolas para 400

Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco, diz que educação é prioridade e um trabalho de longo prazo, que começou em 2007:

Sabemos o que ocorre em cada escola de Pernambuco. Em 2007, o estado só tinha oito escolas com tempo integral, com menos de 2% dos alunos, e hoje tem 400, com 62%. A meta é chegar a 70% em 2022.

Maranhão, pulou da 25ª para a 14ª. Já o Piauí saiu da penúltima posição para a 16ª. Os seis estados com maior cobertura de pré-escola no Brasil são do Nordeste: Ceará, Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia. Em Salvador, Larissa da Conceição, de 27 anos, diz ser fundamental ter o filho mais velho, Diego, de 4 anos, na escola.

Na Bahia, 96% das crianças entre 4 e 5 anos estão matriculadas. Na saúde, a região avançou mais que o Brasil, embora continue atrás nos principais indicadores. 

Na mortalidade infantil, são 15,8 mortes por mil nascidos vivos, média superior à brasileira, de 13,4, mas o avanço foi impressionante.

Há 20 anos, a taxa era 35,9 contra 26,1 do Brasil. Pernambuco, que tinha taxa de 34 mortes por mil em 2000, apresentou 13,3 em 2017, dado mais recente, a mesma média de Minas, que tinha 25,7 em 2000. (O Globo)

**Textos e fotos recuperados da matéria publicada no Blog Sr. Cariri em 08/08/2019 (Educação em Angelim só Conquistas)

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