quinta-feira, 16 de junho de 2022

A HUMILDADE DE UM CANTADOR PERNAMBUCANO E SUA LUTA PARA SE CONSAGRAR

Neudo Oliveira apresenta “Canto dos povos” em música e poesia
Cantador pernambucano está na reta final da campanha para lançar EP e livro inspirado nas andanças Brasil afora
Pernambucano de Bodocó, criado em Ouricuri, radicado em Recife, Neudo Oliveira iniciou sua caminhada artística já se desafiando quando, em 2004, na Conferência Internacional da Via Campesina em São Paulo, cantou para representantes de mais de setenta países, dividindo o palco com nomes como o violonista Yamandu Costa e o grupo latino-americano Tarancón. Gravou três discos junto com o grupo Baião Mais Eu e um solo, “Desafio”, lançado em 2018.

Quem adquirir o livro e o novo EP de Neudo Oliveira não vai apenas estar apoiando um artista que caminha com o povo. Estará também se encontrando com cantadores, violeiros, forrozeiros nordestinos, trovadores latino-americanos e cantautores da MPB e do mundo que compõem seu mosaico de influências. Tais como Luiz Gonzaga, Belchior, Elomar, Cátia de França, Violeta Parra, Pedro Munhoz, Zé Vicente, Maciel Melo, Bob Dylan, Sílvio Rodrigues, Mikel Laboa, entre outros.

“Canto dos Povos”. A venda antecipada é conduzida pelo próprio Neudo, através do direct do Instagram @neudooliveiraa ou no Whatsapp (81) 9-9545-9545. São disponibilizados dois kits: a primeira opção traz o livro + o CD com cinco canções, pelo valor de R$ 30,00 (+ despesas postais para quem optar por receber pelo Correio); a segunda opção agrega mais uma camiseta ao livro e CD, no valor de R$ 50,00 (mais despesas postais).

Este Editor, reconhece em Neudo, que o mesmo não demonstra aparência de vaidade. Trata-se de uma pessoa humilde, simples e modesta. Eu percebo que o mesmo, não possui ambição, expressando apenas seu sentimento pela nossa cultura, conservando sua raiz sertaneja pernambucana, difundindo a nossa riqueza artística regional. Eu acho que este artista, já está consagrado, tenho dito.

Neudo tem seu pensamento firmado sobre a função social de sua arte.

“A arte tem essa força agregadora, transformadora e libertária. Ela é tão sublime que consegue entrar e sair de várias estruturas sem se apegar a elas”, aponta Neudo. Para ele, porém, uma coisa é clara: a arte tem que ter lado e esse lado é o do povo. “Diante de um sistema tão excludente, regido pela luta de classes, é preciso escolher o lado da justiça social, é imprescindível que os trabalhadores das artes se organizem politicamente, coletivamente, engrossando esse coro revolucionário rumo ao mundo novo”, finaliza.





Sr. CARIRI

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