quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A insustentável política com água e sem água também

Escreveu, Marcelo Damasceno, de Petrolina, PE.


Tietê tucano

Despreparado, pusilânime, com exceções raras, o governo paulista sem habilidade. Isso, diante da torrencial e histórica chuva equivalente a seis meses de estação líquida. Uma estatal irresponsabilidade, toda insensatez tucana para conviver com muita água, muita chuva.

Afogado numa bacia?
Estado rico, a concentrar o PIB quase todo do continental e incapaz Brasil, na economia e na política mais ainda. São Paulo está Incompetente para tirar o Rio Tietê da agonia. Um Estado poderoso como São Paulo, gerido há mais de 20 anos pela alta 'plumagem da moral e bons comportamentos', privados e públicos. Sem água, mostrou-se fragilizado e quis transferir responsabilidades da sua estiagem particular. Agora, vê-se o resíduo biodegradável tão desagradável. A natureza não protege corpos estranhos. O Rio Tietê expõe, vomita, toda ficção científica de Institutos que não respeitam educadores universitários (USP e similares Institutos do saber) e bons jornalistas (paulistas, cariocas e mineiros, incluindo gaúchos do jornalismo prático) que denunciam tamanha obviedade a demolir a patavina chamada de "desenvolvimento sustentável".

Sem água nem benta
Pernambuco, flagrantemente, contabiliza baixa renda per capita de litro de água. Os escassos mananciais, de 'Jucazinho', no agreste de Caruaru, se estendendo a Botafogo, denunciam estiagem e lata na cabeça de contribuintes de impostos e funcionários eleitorais a mover urnas eletivas e saborosas. Foi reclamado pelos técnicos sérios da Climatologia pernambucana esse desastre, mesmo com a mirabolante obra da transposição sanfranciscana em seus mínimos 5 por cento de empreita concluída. Uma máquina de moer suor e dinheiro sem fim.

Lucidez árida
Descaso com a ciência das estações, da Bahia e de Pernambuco, demais estados nordestinos, com a tabuada estéril do DNOCS marítimo e CHESF litorânea. A CODEVASF recorre a ansiolíticos da Integração a desintegrar contenção de tudo. O governo Dilma Roussef, sujou o nome na praça exterior, implodindo receitas líquidas. Retendo recursos da ordem social e necessária política do conhecimento, cooperação científica, tudo por menos da metade. Penalizando a sociedade média baixa, a dobrar o suor com novo imposto de renda em sua ferocidade avarenta. Receita impotente também na direção fiscal da taxa sobre uma dezena de fortunas hereditárias e sovinas. Esse presságio anunciado, por um impotente Palácio do Planalto, tece sua teia em fóruns burocráticos e inúteis. Sem dinheiro, sem emprego, sem água.

Moeda deprimida
Um quadro de selvageria cambial abate o capitalismo irreal do Banco Central e suas taxas esvoaçantes em SELIC. O mundo navega em dólar, em euro.
Cenário adverso, contribuindo para uma imprensa que torce pelo golpe institucional sob o barulho de panelas ricas.

Pernambuco imortal
Nenhum alto comissário da corte pernambucana, levou a sério o alerta científico do Instituto Pernambucano - IPA, não quis entender, do comportamento cíclico de umidade relativa, do ar, nem a anunciada seca. Ou de enchentes. Nenhum plano preventivo. O projeto político não inclui a nação, as pessoas, os essenciais serviços da saúde, da escola decente, do transporte público a moralizar essa amarga mobilidade de helicópteros para 450 milionários paulistanos. Uma tímida aferição, um demonstrativo feito à mão, dão conta de muito movimento, econômico e político, entre, mandatários, empreiteiros e xerifes da banca monetária. A outra banda é composta de assalariados e empreendedores protegidos pela racionalidade oportuna e apostolar do SEBRAE. E só.

Bandeira vermelha
Sobradinho geme em seus 900 metros cúbicos de água por segundo. 

O Rio São Francisco engalfinhou-e com desagradáveis exploradores de sua mata ciliar, gemendo seu derrocamento inteiro, perdendo mais de 260 espécies da sua biodiversidade dos livros da biologia e da física. 
Alertas repetitivos, pedagógicos, isso, desde o começo do ano (2015), Pernambuco recorre ao eleitoreiro 'carro-pipa', E, todo reservatório hídrico desse estado pela metade.

Sr. CARIRI

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