Hoje me acordei cedo, coisa que
raramente não faço, a mente me impulsionou a dar um passo em direção a minha
família e amigos.
Descobri que em tudo há uma razão
e principalmente a de desfrutar a vida, de estar vivo, ainda.
A homenagem deste dia é tão
especial, que a gente procura no tempo e no espaço palavras para dizer e
terminamos ouvindo o silêncio que nos ajuda a escrever prá elas, ex-namoradas,
amigas, amantes, filhas, ex-esposa, mamãe, todas são mães.
Como queria saber o pensamento de
cada uma.
Mas, saber que elas existem já é um ato de amor, estou falando de Mãe
que é um ser infinito.
E a gente na vida termina encontrando uma amiga
especial, alguém que muda sua vida, estando nela porque não dizer, o sentimento
de Mãe. Há minha gente, ainda tem algo bom no mundo. Amizade para sempre.
Quantas vezes o meu mundo não ficou escuro e minha amiga fez com que ele se
tornasse claro. É amizade que não tem fim. Será que estou sonhando? Não ! Tenho uma vida especial desde o
reencontro de 26 anos, para neste restinho de vida compartilhar o que está
escrito.
Sendo mãe não posso chamá-la simplesmente de mulher, venero o seu
amor, acho natural do homem, isso faz parte do complemento da minha missão
na terra.
Mulheres não eram pra ir embora
nunca, principalmente as que são mães. Eu ainda estou na cama e fico pensando, todos nós iremos embora, mas as mães não
deveriam ir, elas não tem limite, e os filhos que não têm mãe?
Se desculpam: Morrer acontece. Então me lembrei do grande poeta Carlos
Drummond de Andrade, quando em um dos seus versos dizia:
“Fosse eu Rei do
Mundo, baixava uma Lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu
filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho”.
Melevanteidacama, como se fosse um email.
Marcos Moura
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