domingo, 8 de maio de 2016

GRÃO DE MILHO



Hoje me acordei cedo, coisa que raramente não faço, a mente me impulsionou a dar um passo em direção a minha família e amigos.
Descobri que em tudo há uma razão e principalmente a de desfrutar a vida, de estar vivo, ainda.

A homenagem deste dia é tão especial, que a gente procura no tempo e no espaço palavras para dizer e terminamos ouvindo o silêncio que nos ajuda a escrever prá elas, ex-namoradas, amigas, amantes, filhas, ex-esposa, mamãe, todas são mães.

Como queria saber o pensamento de cada uma. 
Mas, saber que elas existem já é um ato de amor, estou falando de Mãe que é um ser infinito. 
E a gente na vida termina encontrando uma amiga especial, alguém que muda sua vida, estando nela porque não dizer, o sentimento de Mãe. Há minha gente, ainda tem algo bom no mundo. Amizade para sempre. 

Quantas vezes o meu mundo não ficou escuro e minha amiga fez com que ele se tornasse claro. É amizade que não tem fim. Será que estou sonhando?  Não ! Tenho uma vida especial desde o reencontro de 26 anos, para neste restinho de vida compartilhar o que está escrito. 
 

Sendo mãe não posso chamá-la simplesmente de mulher, venero o seu amor, acho natural do homem, isso faz parte do complemento da minha   missão na terra.


Mulheres não eram pra ir embora nunca, principalmente as que são mães. Eu ainda estou na cama e fico pensando,  todos nós iremos embora, mas as mães não deveriam ir, elas não tem limite, e os filhos que não têm mãe? 

Se desculpam: Morrer acontece.  Então me lembrei do grande poeta     Carlos Drummond de Andrade, quando em um dos seus versos dizia: 

“Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma Lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho”.

Melevanteidacama, como se fosse um email.

Marcos Moura



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