A
União Brasileira de Municípios garante que vai iniciar movimento no
Congresso Nacional para tentar barrar o processo sucessório deste ano,
devido ao momento de crise política e econômica que vive o país,
prejudicando a vida dos brasileiros.
Classificando
como um grande “equívoco” a realização de um processo eleitoral num ano
de extrema crise que o país está enfrentando, o presidente da Ubam,
Leonardo Santana, disse que vai ingressar com uma proposta emergencial,
através da bancada municipalista no Congresso Nacional, com o objetivo
de barrar a realização das eleições municipais este ano e a prorrogação
dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores de todo Brasil.
Leonardo
criticou o projeto da reforma política e a atuação do Congresso. Ele
destacou a importância de se promover um processo de eleições gerais
para acontecer em 2018, sendo necessária a prorrogação dos mandatos dos
atuais prefeitos e vereadores, para que se possam evitar erros graves
que são cometidos durante cada processo eleitoral.
Segundo o
presidente da Ubam, o gasto estimado com as eleições deste ano pode
ultrapassar R$ 2 bilhões, recursos que deveriam ser gastos com a saúde
do país e o combate à pobreza que se alastra mais ainda com a crise que
se projeta para a maior dos últimos 50 anos.
“Tomando por
base dados do TSE, em 26 capitais brasileiras, os candidatos a prefeitos
gastaram R$ 1,25 bilhão. Já em 2010, os gastos declarados pelos
candidatos a governador dos 26 Estados e do DF somaram R$ 735 milhões.
Com esses dados, o Brasil não suporta mais a realização de uma eleição a
cada dois anos, por isso defendo eleições gerais em 2018”, disse o
presidente.
Leonardo
defendeu uma ação urgente do Congresso Nacional, o único, segundo ele,
que pode mudar todo esse processo eleitoral, inclusive com a edição de
uma medida emergencial tomando por base a situação do país, com o fim de
evitar um caos ainda mais acentuado nas contas públicas.
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