Apuração, que atualmente leva pouco mais de 10 horas, durava meses e era marcada por pressões e risco de fraude
Receber
a cédula eleitoral do próprio candidato, ser coagido por capangas de
coronéis e até declarar voto publicamente ao juiz eleitoral. O cenário
que hoje parece estarrecedor já foi realidade para os brasileiros, e vamos retroceder? De quem é a culpa?
Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta
segunda-feira 30, "o contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral
inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico", acarretando no
retorno da votação manual; esta será a primeira vez que isso acontecerá
desde 2000, quando o sistema eleitoral brasileiro adotou a urna
eletrônica
247 - As eleições municipais de 2016 não serão
realizadas por meio eletrônico sendo esta a primeira vez que isso
acontecerá desde 2000,quando o sistema eleitoral brasileiro adotou a
urna eletrônica. De acordo com portaria publicada nesta segunda-feira
(30) no Diário Oficial da União (DOU), "o contingenciamento imposto à
Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio
eletrônico", acarretando no retorno da votação manual.
Determinação está contida no artigo 2º da Portaria Conjunta nº 3,
datada de 27 de novembro de 2015 e assinada pelos presidentes dos
Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST),
Superior Tribunal Militar (STM), Tribunal de Justiça do Distrito
Federal (TJDF), além dos conselhos relacionados a estes órgãos.
Ainda segundo o texto publicado no DOU, ficam indisponíveis para
empenho e movimentação um total de R$ 1,7 bilhão para a Justiça Federal
(R$ 555 milhões), Justiça Eleitoral (R$ 428,9 milhões), Justiça do
Trabalho (R$ 423 milhões), STF (R$ 53,2 milhões), STJ (R$ 73,3 milhões),
Justiça Militar da União (R$ 14,9 milhões), Justiça do DF (R$ 63
milhões) e Conselho Nacional de Justiça (R$ 131 milhões).
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