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O
analista político José Roberto de Toledo avalia, na sua coluna Ódior
múltiplos, que a criminalização da política atinge todos os partidos e
abre espaço para o surgimento de um novo nome, uma espécie de salvador
da pátria.
"A
rejeição define a política brasileira: 2 em cada 3 eleitores não
votariam de jeito nenhum em metade ou mais dos seis virtuais candidatos a
presidente testados pelo Ibope", diz ele. "Até a crise política e
econômica explodir, quem rejeitava Lula apreciava Aécio Neves e
vice-versa. Não mais. Os ódios cresceram e se mesclaram. São múltiplos,
difusos - meio confusos até."
Segundo
ele, o ódio é geral e irrestrito. "Lula enfrenta hoje 55% de eleitores
que dizem não votar nele de jeito nenhum, a maior taxa entre os
políticos pesquisados pelo Ibope. Mas seus potenciais adversários não
estão lá muito melhor. Todos oscilam entre 47% e 54% de rejeição. Como
resultado, há muito ódio compartilhado. Só 6% rejeitam exclusivamente o
petista."
O
cenário parece ser ideal para uma terceira via, mas Marina Silva não
veste esse figurino. "Metade dos eleitores diz que não votaria em Marina
de jeito nenhum. É muito mais do que a sua taxa de rejeição no final do
1.º turno de 2014", diz ele.
"O nome ainda não apareceu, mas as condições para o seu surgimento estão dadas. É questão de tempo e oportunidade." (TOMARA QUE SEJA RICARDO)
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