terça-feira, 28 de julho de 2020

O BIGODUDÃO QUE NÃO AGIU COMO DELE SERIA ESPERADO, COMO HOMEM (eu penso e afirmo)...



                                             UM ORIGINAL DO PASTOR  - JÁDER BORGES


                                               BAIXA MASCULINIDADE 2

















Escrevi outro dia sobre masculinidade que, vejo, anda em baixa em muitos homens, comentando eu na ocasião sobre ATITUDES de homens que estão sumindo, desaparecendo, empobrecendo e usei como ilustração um caso de um rapaz que, preocupado que só e até um tanto aflito, entrou em um salão de corte de cabelos com placa indicativa de salão de beleza e dirigido por duas moças - e onde eu cortava o cabelo, sim, que ele entrou: aflito para consertar logo as suas sobrancelhas; alinhá-las.
Não tinha (como não tem) nada a ver o que escrevi na ocasião com sexualidade, mas sim com Atitude; com Masculinidade.

E em todo tempo que ali esteve, as atitudes daquele rapaz foram de mimadas a arrogantes, percebidas pelas moças, até muito mais, pela maneira deselegante como exigia seu atendimento e cobrava 'o serviço bem feito', interferindo aqui e ali no trabalho da moça e excelente profissional. E depois, se foi.
Todos ali éramos sei-lá-o-quê naquele salão, pois nitidamente ele só via ele.
Pronto.
Exemplifiquei.

Mas fui questionado nos comentários por um rapaz, nos muitos comentários levantados.
E você não aceita críticas???
Sim, tanto que os comentários em meus posts permanecem, a não ser que a pessoa recorra a palavras de baixo calão ou grosserias. E penso que nunca excluí ninguém que me solicitou amizade.

Mas se "a bronca" lá foi porque pareceu que eu dei a entender que era contra "as sobrancelhas alinhadas" de um rapaz, então, deixa eu falar aqui e agora de um bigodudo!

Pois bem: na minha opinião, aquele bigodudão não agiu como era esperado de um homem na ocasião e diante dos desafios. E em bom tempo: ele estava saudável que só, tinha força e disposição em dia e comia daqueles "pratões de pedreiro" com boa regularidade, ou seja: nada lhe faltaria para agir (nem o Senhor, que era o seu pastor...) mas, NAQUELA EXATA HORA faltou atitude esperada de um Homem.
Ah, faltou.

Pois bem 2: estávamos tendo uma aula em um lugar maravilhoso, entre a bela natureza e havia chovido bastante por aqueles dias. Nosso professor de evangelismo dava aula e enfatizava bem que muitas vezes a nossa forma de evangelizar era sem palavras mas com ações, que não poucas vezes, abria portas à Palavra.

Todos ouvíamos com atenção. E aquele decidido e dinâmico professor contáva-nos que estava evangelizando seu vizinho, que era uma pessoa que tinha tais e tais características, tantas delas sem nem lembrar-se de Deus, etc...

FOI QUANDO, bem naquela aula e diante de todos nós (local aberto) aquele vizinho ia passando na estrada não muito distante e o seu carro atolou no barro!
Mas atolou bem atolado!!!

Era um carro possante aquele, mas não tinha jeito. E patinava para cá e para lá e nada.

O nosso professor disse bem claramente: "hora de colocar nossa aula em prática: RAPAZES, vão lá e ajudem a desatolar aquele carro"!
Ôxi, na hora!

Como estávamos, só retiramos os sapatos e tênis, alguns, as camisas e fomos ajudar. E retiramos o carro, com o sinhozinho lá agradecendo a bondade e gentileza, indo embora todo feliz e nós todos ali, felizes, cansados e cheios de lama, pois os pneus salpicaram-nos totalmente.

Todos os rapazes.... menos um.

Um de nós não fez, não foi, não participou em nada, podendo e tendo condições de participar em tudo.
Ficou debaixo de uma árvore acompanhando tudo e... fazendo o quê?
O-ran-do por nós que estávamos com a mão no batente!!!

Até fiz questão de dividir bem em sílabas, porque aquela foi uma oração demoradinha que só, mas, reconheçamos:"com efeito", porque conseguimos desatolar o carro.

Agora eu lhes pergunto:
Era hora de orar?
Era. "Orai sem cessar" (aplica-se?)
Mas eu sigo perguntando: ele bem que poderia orar enquanto unia o transcendente ao coerente; enquanto também empurrava aquele carro, não podia?

Estou sendo "descortês" e politicamente incorreto com "o nosso amigo de bigodes"?

[Que em bom tempo, esse relato nada tem a ver com José Iremar, nosso amigo que tem por apelido "Bigode"; nada a ver. É outra pessoa, aqui]

Bem, fomos dispensados da aula para tomar banho e retornamos. E quando retornamos, ouvimos o nosso professor dirigir-se "ao orador".
...E ele não foi nada cortês com ele.
E será que nosso professor não teve lá as suas razões?

Eu nem fico me perguntando e nem meditando muito...
para responder.

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