Comportamento "safadão" da fatura junina
ESCREVEU, Marcelo Damasceno.
No despropositado gasto privado dessa irresponsabilidade pública untada com dinheiro arrancado à picareta no bolso, lembro em letras garrafais da economista e professora gaúcha, DEISE NASCIMENTO.
De centenas das entrevistas catalogadas em minha profissão de repórter, guardo insistrmente da lembrançaa de rádio, uma conversa com essa estudiosa da DIVIDA PÚBLICA, donde especializou-se pra Deus e prefeito vê no ensino universitário. Recolhi parcimonioso toda sua lógica quanto ao COFRE público.
Em "má oportunidade junina", da criminosa quadrilha queimando dinheiro alheio, minha curiosidade era saber dessa educadora o que diz a orientação fiscal quanto à obrigatoriedade de se fazer pirotecnia com uma receita líquida, por exemplo, de prefeitura em exibir com pintura eleitoreira, um demonstrativo de cachê e mordomia com imodesta "safadeza".
A economista diz em suas aulas e entrevistas à imprensa que "pedalada com dinheiro do erário constitui crime e com desenho quase hediondo.
Eu quis saber da comentada lei ROUANET, do que pude esmiuçar em meu juízo, sua aplicabilidade. A professora Deise, deu-me a entender que sua doutrina sugere o quinhão privado. E protege o numerário estatal. Durante esses eventos excepcionais, como olimpíada mundial ou periódico e municipal São João, testemunhamos a roubalheira sem-vergonha e descarada para irrigar produtoras de fachada e florescer enriquecimento bandido. O ministério público, a polícia federal investigam essa festa demagógica ao quentão eleitoral. Esperamos que a página policial revele esses delinquentes do crime "desorganizado" em endereços "alaranjados" para a pilhagem oficiosa e passível das leis penais.
Acadêmica da específica cadeira sobre DIVIDA PÚBLICA, Deise Nascimento, titular docente da Faculdade das Ciências Sociais de Petrolina- FACAPE-prefacia a recomendação do rigor que obriga a transparência sempre ignorada.
A cultura popular, defendida e cultivada por essa gaúcha de quatro costados, não justifica o gasto público a beneficiar interesse de gângsters.
Uma flagrante pedalada com superfaturamento nos cachês sérios para o palco "safadão". E empresários espertos mentem em suas faturas, apropiam-se como assaltantes, a furtar a liquidez pública. Que arte é gastronomia saborosa desde que não seja com artifícios monetários da patuléia.
Não há um só parêntese que autorize a prefeitura ou palácios estaduais gastarem dinheiro para folia ou quadrilhas, criminosas. Dessa festa com alto teor humano, cabe ao setor privado e seu lucrativo negócio com bebida alcoólica assassinando pessoas e engordando boletins a óbito, gastar seu bolso. Cabe ao setor econômico e particular financiar o mais safado cachê. A privatização escandalosa das prefeituras e estatização de prefeitos safados mundo afora(crivo meu).
A lei de responsabilidade fiscal e sua literatura, recomendam aos gestores do dinheiro alheio, zelo e bom-caráter. Dessa vindoura campanha eleitoral que prega moralidade é certa a safadeza.
Dos pátios de folclores ao cancioneiro nordestino vimos felicidade e renda legitimada para o comércio informal com festa e calor humano. A cara feliz dos vendedores ambulantes. As barracas em r iqueza cenográfica e vasto repertório de baião e xaxado. E que não é um "modismo safadão".
A economista Deise Nascimento, que admoesta governantes a cultivar sisudez e vergonha na cara em frente ao cofre barnabé, especializou-se em ciência fiscal (chuto aqui, em improvisado "marcelês"). É revoltante vê ao invés da pura e provinciana festa junino tanto safadinho e safadão "atirando com a pólvora alheia". Sem olhar ao menos, pro céu.
P/Sr. CARIRI
* crivo nosso
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