Só a morte conseguiu frear dinamismo de Arijaldo A imprensa pernambucana acaba
de perder um dos seus batalhadores, voltado principalmente para o interior do
Estado, mesmo sem desprezar a Região Metropolitana do Recife. Falo de Arijaldo
Carvalho, nascido em Vitória de Santo Antão, mas tido por muitos como
caruaruense, tal a ligação direta com a cidade de Caruaru, onde morava, com a
família, e deu o último suspiro nesta quarta-feira, 30 de julho. Dinâmico,
imparável, era uma verdadeira máquina humana, podemos assim dizer, tal o
dinamismo e a perseverança com que se lançava aos seus projetos.
Ora atuando em empresas como o
Sistema Jornal de Comércio de Comunicação – dirigiu por muito tempo a Rádio
Jornal de Caruaru, antiga Difusora, do SJCC, tendo atuado também na sede da
empresa, no Recife, vinculando-se igualmente ao Diario de Pernambuco, Arijaldo tinha também as próprias publicações,
como a revista Movimento. Esta retratava as atividades dos municípios
pernambucanos, mostrando suas atividades no plano industrial, comercial,
agrícola, artístico, político etc.
Em cada número, a “revista de Arijaldo”, como
muitos a chamavam, dissecava uma cidade de Pernambuco. Onde chegava, ele era
tratado com muito carinho e respeito.
Arivaldo Carvalho, que já
vinha doente há algum tempo, tinha 67 anos, e além de uma família bem criada,
deixou um legado na imprensa de Pernambuco. Lembro-me de colegas, como o experiente Márcio Maia, que viajavam para o
Sertão, ficando acampados com ele em alguma cidade, acompanhados de fotógrafo e
motorista, naturalmente, coletando dados para mais uma edição da revista.
Enquanto o repórter levantava as matérias, Arijaldo cuidava da parte
publicitária, condição essencial para que cada publicação chegasse às mãos do leitor.
Eu conversava sempre com
Arijaldo, notadamente no escritório gráfico de Deusdeth Antônio, o eficiente
diagramador que dava vida aos seus textos e fotos. Dali a revista saía
prontinha, via internet, para a confecção gráfica.
Aos parentes e amigos do caruaruense
originário da Terra das Tabocas, minha solidariedade neste momento em que o
imbatível Arijaldo já não está entre nós.
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