sábado, 14 de setembro de 2024

Morre o ex-vereador e comentarista político Rui Lira

Faleceu neste sábado (14/09) o analista político e ex-vereador Rui Lira, figura de grande relevância no cenário político de Caruaru. Com três mandatos como vereador nas décadas de 1980 e 1990. Ele ficou conhecido por levar um tiro após um programa de rádio, quando estava ao lado do então radialista Zé Queiroz, que faziam críticas ao prefeito Drayton Nejaim. Os dois ao saírem foram abordados e o tiro disparado acertou Rui.



Rui deixou sua marca na história política da cidade, ficando conhecido pela capacidade de oratória. Além de sua trajetória como parlamentar, ele também foi secretário de comunicação e de governo, no terceiro governo de Zé Queiroz e contribuiu para o jornalismo local, assinando colunas nos jornais Vanguarda e Extra.
Sua voz era conhecida nos debates políticos da Rádio Cultura, onde atuava como comentarista, sempre trazendo análises pertinentes sobre os rumos da política municipal e estadual. Pessoalmente, Rui me ensinou muito na época do Jornal Extra de Pernambuco, compartilhando sua sabedoria e paixão pelo debate político.

O velório de Rui Lira está acontecendo no Parque dos Arcos, e o sepultamento será realizado no mesmo local, às 17h deste sábado. Que Deus conforte os familiares neste momento de dor e saudade.

domingo, 8 de setembro de 2024

ANGELIM DE LUTO. JOVEM MORRE DURANTE CARREATA POLÍTICA

Jovem de mais ou menos16 anos, morreu em um acidente durante uma carreata política em Angelim, agreste Meridional de Pernambuco, neste domingo (8). Segundo informações, o motociclista sobrou em uma curva colidindo com um poste, vindo a falecer no local.

Mediante a tragédia, tida como fatalidade, os organizadores cancelaram a carreata, suspendendo de imediato o evento.

Equipe do SAMU e da Polícia estiveram no local. O corpo do jovem foi encaminhado ao IML da cidade de Caruaru.

Os pais, são bastante conhecidos em Angelim. Estão extremamente consternados, juntamente com demais  familiares e amigos do jovem falecido.  O clima é de comoção na cidade.

Ainda não se sabe dia do sepultamento, se nesta segunda ou terça-feira. Vai depender do procedimento para liberação do corpo por parte do IML, cujo exame determina com a máxima exatidão as circunstâncias em que se deu a morte.

                                            Uma nota




ANGELIM GANHA PRESENTE NO DIA DA INDEPENDÊNCIA E DOUGLAS DÁ O SEU "ATÉ LOGO"

Foi uma solenidade do "Até logo" a despedida de Douglas é transformada é um sentimento popular de lhe rever em breve.

A entrega dos carros aconteceu neste sábado (7), durante solenidade em homenagem a Independência do Brasil.

Douglas, ainda hasteou o pavilhão de Angelim, cidade em que é prefeito. O Gestor Angelinense deixa o mandato em 31 de dezembro, após ser eleito duas vezes consecutiva. 

Com bastante humildade, em seu discurso, Douglas agradeceu ao povo e seus colaboradores. "Sairei do governo municipal, deixando muito trabalho realizado em Angelim". "Até logo". Ele se mostrou orgulhoso.

Presente para Angelim

Após sua fala, o prefeito fez entrega de quatro carros Fiat Modi, sendo um deles adquirido com recurso próprio e são destinados a secretária de Saúde do município, fortalecendo o atendimento e a locomoção de pacientes e médicos, tanto na zona rural como na urbana.
Vice-prefeita - Rosa / Secretária de Saúde - Samille / prefeito Douglas
Solenidade bastante prestigiada por secretários do governo, vereadores e o público em geral.

Ao longo dos oito anos da administração de Douglas, quarenta e oito pessoas da comunidade angelinense foram homenageadas em dois eventos (aniversário da cidade e Independência do Brasil).

Douglas foi o quadragésimo oitavo, hasteando o pavilhão de Angelim. Neste sábado (7) além do prefeito, tivemos o Sr. Israel José da Silva, agricultor, (Israel Gracinto) (Pavilhão do Brasil) e a senhora Maria Aparecida dos Santos (Dona Cida) (Pavilhão de Pernambuco) ela que trabalha no posto de saúde da localidade Quatro Bocas.

Discursaram, Bruno Lacraia - Presidente da Câmara de Vereadores. Rosa, Vice-prefeita e o Prefeito Douglas Duarte.

A Banda Show Adeilson Félix da escola Miguel Calado Borba, abrilhantou a solenidade, causando impacto com sua ala de percussão. Os percusionistas, deram um verdadeiro espetáculo.

Confira algumas fotos



































FOTOS
PARCEIRO - FAGNER FOTOGRAFIAS (Agradecemos)
E MARCOS MOURA








quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Luna Vitrolira lança, pela editora Diadorim, livro que investiga ancestralidade e memória em imersão na zona da mata de Pernambuco

 

Poeta e performer retorna à sua ancestralidade canavieira e escreve sobre o peso do sentimento de não ter família e desconhecer o passado em "Memória tem Águas Espessas"


Luna Vitrolira (@luna_vitrolira) é poeta, cantora, compositora, atriz, pesquisadora, palestrante e Mestra em Teoria da Literatura, com ênfase em oralidade e poética das vozes. Com um trajetória renomada — Luna foi finalista do Prêmio Jabuti em 2019 e já foi jurada do prêmio Jabuti e do Oceanos — a autora lança, pela editora Diadorim, "Memória tem Águas Espessas" (120 pág.), livro que permeia os temas da memória, retorno ao passado ancestral, perdão e cura.

Os eventos de lançamento estão previstos para acontecer em Pernambuco e São Paulo a partir de setembro, quando também devem acontecer vivências em escolas pernambucanas para alunos a partir do nono ano, como ação de contrapartida do edital do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). A escritora deve passar por escolas de Recife e região metropolitana, além das cidades Tracunhaém, localizada na Zona da Mata, Caruaru, no Agreste, e São José do Egito, no sertão do Pajeú. Cerca de 100 exemplares da obra também serão doados para instituições culturais, sociais e educativas do estado.

“É de extrema importância levar a literatura contemporânea para a sala de aula, conversar com os jovens sobre a nossa história, região, memória e ancestralidade do povo negro e originário através da poesia, de modo que possam se reconhecer como parte de seu próprio território”, reforça Luna.

Conheça “Memória tem Águas Espessas”

Trata-se de um longo poema narrativo escrito a partir de uma experiência imersiva em busca de sua ancestralidade canavieira, natural da zona da mata de Pernambuco. Uma parte apagada da sua história e vida sobre a qual nunca teve conhecimento ou contato. Luna escreve sobre o peso do sentimento de não ter família e desconhecer o passado, o que é comum na vida das pessoas brasileiras, devido ao processo de colonização e ao sistema escravocrata que dispersou a genealogia do povo negro e originário.

Para Luna, essa investigação, além de ter um tom pessoal, também levanta questões sociais. "O meu ponto de partida é a minha vivência, mas essa é a história de muitas pessoas nesse país e mundo", afirma a escritora. “Sofremos a dispersão dos nossos familiares durante a escravidão, com o trafego ilegal de pessoas. Fomos vendidos, perdemos contato, perdemos a relação e a possibilidade de viver esse afeto familiar, porque fomos separados. De alguma forma isso continua, seguimos nos desintegrando, sem saber quase nada sobre nosso passado.”

Luna traz o cenário canavieiro da Zona da Mata e questiona a manutenção do sistema colonial na cultura da cana-de-açúcar até os dias de hoje. A poeta faz o trajeto de volta, de retorno ao território em busca dos ossos da família para curar, se libertar e libertar seus ancestrais ainda presos, enterrados vivos, sob o mar de cana.

Escrita pela vivência e renascimento

Luna é natural de Recife, cresceu na na cidade de Paulista/PE. Seu início com a poesia começou no sertão do Pajeú. Nascida Gabrielle Lira, Luna começou sua trajetória artística aos 15 anos, na cena da poesia falada. "A poesia me ensina a existir nesse mundo", diz, explicando que, para além do texto, a poesia é a forma que ela encontrou de se situar e de se conectar tanto com o mundo quanto com a espiritualidade.

Em sua poesia, Luna Vitrolira elabora e revela processos de autorreconhecimento e autoconsciência da própria história, imagem, origem, território, ancestralidade, herança imaterial e simbólica. “Na adolescência comecei a perder proximidade com familiares e sofri o abandono da paternidade. Passei muito tempo ruminando o peso das ausências e tive que aprender a perdoar, para não adoecer de raiva, frustração, revolta”, conta a escritora, que então começou a entender que precisava canalizar essa energia para viver uma história diferente. “Passei um tempo analisando o que herdei de bom que preciso manter, aprimorar; e o que herdei de ruim que preciso romper e curar. É um processo de autoconhecimento e autoconsciência”, evidencia. A partir desse processo, a autora decidiu ir em busca de sua história genealógica materna a fim de conceituar, para si mesma, o significado de "família", o que resultou no livro.

Dentre os escritores que influenciaram"Memória tem Águas Espessas", Luna destaca, em maior parte, escritoras negras como Conceição Evaristo, Noémia de Souza, Joice Berth, Grada Kilomba, entre outras. Ela ainda acrescenta artistas da música, contando que escreveu ouvindo Nina Simone, Naná Vasconcelos, Lucas e Orquestra dos Prazeres e Serena Assumpção.

Luna Vitrolira e a poesia que ensina a existir


Luna estreou na poesia em 2018, com o livro "Aquenda - o amor às vezes é isso" (Selo Livre), que foi finalista do Prêmio Jabuti em 2019. A obra se transformou em um projeto transmídia, abrangendo os campos da literatura, da música e do cinema, com livro, disco e filme homônimos. Ao longo de sua carreira, já se apresentou em eventos literários importantes, como a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a Bienal do Livro de Pernambuco e a Balada Literária.

É também idealizadora e manager do projeto “Mulheres de Repente”, através do qual apresenta a Mesa de Glosas do sertão do Pajeú - PE, modalidade de poesia de improviso metrificada. Foi jurada de dois grandes prêmios de literatura nos anos de 2022 e 2023, o Prêmio Oceanos e o Prêmio Jabuti, na categoria poesia, e integra a exposição Falares no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Participou de eventos como poeta, MC e CMO da 99jobs: CSW NY (Evento do Pacto Global- Rede Brasil, na sede da ONU nos Estados Unidos - 2024) e Ambição 2030 (Evento do Pacto Global - Rede Brasil, em SP - 2024)

Luna ainda é CMO da 99Jobs, facilitadora, entusiasta e colaboradora de planos, projetos e programas que têm como meta construir políticas de equidade de gênero e combate ao racismo institucional, com foco em diversidade e inclusão, e atua em programas de formação e acolhimento, voltados para as juventudes das periferias, em comunidades, escolas e colônias penitenciárias.


Adquira “Memória tem Águas Espessas” pelo site da editora Diadorim:







com.tato - curadoria de comunicação

Jornalistas responsáveis: Karoline Lopes e Marcela Güther

Contato para atendimento: ana@comtaro.co ou (11) 9.4024-0706 (Whatsapp)












domingo, 1 de setembro de 2024

O CANDIDATO A VEREADOR QUE OBTIVER MAIS VOTOS, PODERÁ NÃO SER ELEITO

Em Angelim, como no restante do país, se algum candidato a vereador tiver uma estrondosa votação, poderá não ser eleito caso o seu partido não obtenha a quantidade de votos suficiente para se enquadrar nos cálculos do quociente eleitoral e também do quociente partidário. Um candidato a vereador que tenha somente 10 por cento de votos baseado no quociente partidário poderá ser eleito. Isto é, com pequena votação, lá no "rabo da gata", como se diz no popular, poderá ocupar uma cadeira no Poder Legislativo.

As pessoas eleitas para os cargos de vereador,  são escolhidas pelo sistema proporcional. Segundo esse modelo, é o partido que recebe as vagas, e não candidatas e candidatos.

Pelo sistema proporcional, a eleitora ou o eleitor escolhe a sua candidata ou o seu candidato entre aqueles apresentados por um partido. No entanto, antes de saber se a candidata ou o candidato em quem votou ocupará uma vaga no Poder Legislativo, é necessário saber quais foram os partidos vitoriosos no pleito. Depois, dentro de cada agremiação partidária que conseguiu um número mínimo de votos, é preciso saber, entre as candidaturas mais votadas, quais ocuparão as vagas destinadas às legendas.

O cálculo é feito a partir dos chamados quocientes eleitoral (QE) e partidário (QP). O quociente eleitoral é definido pela soma do número de votos válidos (votos de legenda e votos nominais, excluindo-se os brancos e os nulos), dividida pelo número de cadeiras em disputa. Somente os partidos que atingem o quociente eleitoral têm direito a alguma vaga.

A partir daí, analisa-se o quociente partidário, que é o resultado do número de votos válidos obtidos dividido pelo quociente eleitoral. O saldo da conta vai corresponder ao número de cadeiras a serem ocupadas.

Assim, nestas eleições proporcionais, somente são considerados os votos válidos. Ou seja, não são contabilizados, para nenhum efeito, os votos em branco e os nulos.

Simulação

Em Angelim apresentamos alguns nomes que poderiam ser eleitos para a Câmara de Vereadores.

Asa Preta - Lacraia - Lupércio - William - Maurílio - Sandro Rocha - Robinho - Jairo - Júnior Caldas. 

Dependendo da votação que  cada partido obtiver no pleito, admitamos que seu Asa Preta seja o mais votado entre eles, porém se o partido dele não atingir os quocientes necessários para ganhar cada vaga, ou fazer uma vaga, ele poderá ficar de fora e entraria no caso até um candidato que obtiver 90 votos. (São os chamados 10 por cento).

Quanto mais votos o Partido receber, mais possibilidade de eleger.

Admitamos que pensam que serão suplentes, terão chances.
Estamos na hipótese, é bom que se diga.

Tudo é ilustrativo, é só para o eleitor entender mais ou menos.

Zé Lito - Neci - Eduardo de Quiterinha - Professora Ana Claúdia - Robério - Claudiane da Saúde e tantos outros, se conseguiram poucos votos, que  não é o caso, (aqui estamos só com um protótipo, uma amostragem)  com poucos votos poderão ser vencedores nas eleições de 2024.