quinta-feira, 23 de abril de 2020

COLUNA DO CÓCCIX AO PESCOÇO

Correspondente/Colaborador 
Jornalista - Thurbay Rodrigues

*Para se dar bem com o capitão Bolsonaro não seja um técnico. Especialista no assunto. Ele não gosta disso. Professe pela cartilha dele. Não o ofusque. Se não, já viu! Terá dias de inferno no governo. Tempos atrás, um dos maiores conhecedores do tema ambiental, reconhecido inclusive mundialmente e responsável pela direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Ricardo Galvão, foi defenestrado do cargo por divulgar dados do avanço recorde de desmatamento no País, maculando uma gestão federal que, já se sabia, sem o menor interesse no assunto. Bolsonaro não perdoou. Determinou ao ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, que o mandasse literalmente para o espaço. Dito e feito. Com o chefe de fiscalização do Ibama, Olivaldi Azevedo, a mesma coisa. Dias atrás, ele disparou uma megaoperação que flagrou garimpeiros e madeireiros explorando e queimando ilegalmente terras indígenas no sul do Pará. Que petulância denunciar os amigos do “rei”! Incinera ele. Manda o sujeito pra rua! Fiscais não estão ali para fazer o que manda a lei. Tem de obedecer ao chefe do Planalto que enxerga os índios como animais, talvez um dia convertidos a seres humanos como nós. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deu andamento à missão de serrar a cabeça do funcionário competente. Não é para isso que o tal fiscal Azevedo estava lá, afinal. E assim caminha a área ambiental, de desmonte em desmonte. Vire a página. Concentre-se na Cultura, para um olhar mais idílico das peripécias do capitão. Ali, a atriz Regina Duarte tomou posse antes da Covid-19 e quis mostrar seus pendores de especialista. Levou um cala a boca rapidinho. O Planalto começou por desautorizar suas nomeações e a proibiu de afastar quadros ideologicamente sintonizados com o monarca brasiliense. A atriz aquiesceu. Dada a entender as preferências do mandatário e disposta a permanecer onde está, submergiu. Nem as estrelas Sergio Moro e Paulo Guedes foram poupadas. Os dois, além do vice-presidente general Hamilton Mourão, também já sentiram o peso da paranoia presidencial. O capitão não cede os holofotes. Não quer o protagonismo de mais ninguém além do dele. O ciúme narcísico, a inveja desmedida pautam as deliberações de Jair Bolsonaro. A ideia de que é o senhor de tudo e somente a ele cabem os louros dos resultados está na essência de suas reações. Coisa de psicopatia. As recentes brigas com os governadores estaduais não carregam outra motivação que não a de ser do contra, resistente e mostrar que apenas ele é o dono da verdade, contra tudo e todos. O mundo inteiro vai numa direção? Bolsonaro, evidentemente, segue na outra. Acaba de ser classificado pelo jornal “The Washington Post” como o pior líder global a lidar com o coronavírus. “Que ótimo!”, deve ter pensado. O paspalhão acha mesmo divertido e autopromocional a fixação na sua figura, mesmo que na imagem de um pária. Vai morrer gente, e daí? Danos colaterais. O que vale é a minha verdade. Luiz Henrique Mandetta foi a mais recente e notória vítima dessa patologia egocêntrica. Começou a aparecer. Mostrou responsabilidade e qualidade dignas de um líder nesse momento de drama e pandemia, soube orientar e ganhar a confiança da população. Não podia ter outro destino. Forca para ele. O aloprado mandatário da República não descansou um dia até que seu auxiliar estivesse exposto para a decapitação implacável. Típico de tiranos. Bolsonaro admira todos que assim agem. Para Messias, o absolutismo autocrata é a melhor expressão de poder. Um País inteiro e seus melhores quadros estão à mercê dessa insanidade por que ela agora emana direto do Planalto. O “mito” de araque sonha com a condição de comandante perpétuo.

*Enquanto o doido, endoida, Brasil tem recorde de 407 mortes por covid-19 em um dia

*Bolsonaro é desleal, foi com Mandetta e está sendo com o Bolsonaro com o Paulo Guedes na fila de espera. Cadê as porteiras fechadas, maluco?

*A ministra Tereza Cristina estaria na lista do Gabinete do ódio ....

*A discordância entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro Sergio Moro em relação ao diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ganhou novas possíveis explicações. Uma equipe da PF que investiga as fake news contra o Supremo Tribunal Federal (STF) teria identificado o mentor das publicações: Carlos Bolsonaro (Republicanos), conforme apuração de Vicente Nunes, do Correio Braziliense.

*Quem deve está " com as barbas de molho" é o ainda Ministro Paulo Guedes, como noticiado um novo plano econômico foi elaborado e já apresentado sem a participação do Ministro e de sua equipe.

*Olhem, vamos acabar com frescura parcial. Tudo que sai contra o governo não é tudo fake news, porra nenhuma, como tudo que sai a favor também. Essa narrativa sobre o Moro é verdade! Não é que ele saiu, ele disse que iria avaliar se o presidente insistir na demissão do diretor da PF, ora porra! Vamos ver quem " leva" a melhor que, com certeza, não será o Brasil!

*Começou negociando com o Centrão, e agora passa a ser uma mera questão de tempo Bolsonaro sepultar a Lava Jato, anotem!

*O Ministro Celso de Mello do STF dá prazo de 10 (dez) dias para o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia se manifeste sobre pedidos de impeachmente contra Bolsonaro. A impressão que a gente tem é a de já ter assistido a esse filme e não foi na netiflix.

*Depois dos rumores de um possível pedido de demissão de Sergio do Moro, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) publicou em seu Twitter que a atitude do ministro teria ligação com o caso envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e o ex-assessor Fabrício Queiroz. “Junte as pontas. Jair Bolsonaro manda demitir Valeixo (Maurício Valeixo, diretor geral da PF), escolhido por Moro depois que: 1- A PF chegou ao centro e aos financiadores das milícias digitais; 2- Bolsonaro negociou o governo com Bob Jefferson e Valdemar; 3 – a corda aperta o pescoço do filho Flávio no caso Queiroz”, publicou a deputada no Twitter.Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu demissão nesta quarta-feira (23). O motivo teria sido o pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para trocar a diretoria-geral da PF. Ao UOL, o Ministério da Justiça negou que o titular da pasta tenha pedido para sair. No entanto, interlocutores disseram que houve, sim, um pedido de demissão por parte do ex-juiz

*A substituição do Diretor -Geral da polícia Federal é sangria desatada? Tem que ser feita já, em 24 horas? Não pode esperar uns dias? Por que? Porque a família Bolsonaro está apavorada com a CPI das fakes news e desesperada com essa investigação que o STF ordenou ser feita sobre quem, eventualmente, estaria "por trás" das manifestações antidemocráticas. "Só " isso.

*Errata: não 18 os pedidos de impeachment contra Bolsonaro, são 28.

*O STF manda apurar quem está "por trás" das manifestações antidemocráticas, investigação, claro, que seria feita pela Polícia Federal e, quase que imediatamente, o presidente quer fazer substituições em sua diretoria. É muita pimenta pra meu pouco angu viu?

*O ministro da Educação, Abraham Weintraub, ironizou nesta quinta-feira (23) o título de uma reportagem sobre o relato de um médico que perdeu a sogra, vítima da Covid-19, no Equador. O título da matéria, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, é “Minha sogra foi minha paciente. Ela morreu, e eu não pude fazer nada’, conta o médico”.“Mais uma morte suspeita…”, escreveu Weintraub por meio do Twitter. A Deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal (PSL) comentou a publicação do ministro. “Cala a boca, sem noção! Toma vergonha na cara e respeita um pouco as pessoas!”, escreveu a parlamentar

*O PDT – partido do ex-ministro Ciro Gomes, que participou da última disputa presidencial – entrou nesta quarta-feira, dia 22, com o 18º pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por crimes de responsabilidade, insurgência contra o direito à saúde e crimes contra a segurança nacional. A medida havia sido anunciada mais cedo, nas redes sociais, pelo presidente da agremiação, Carlos Lupi.

*O Plano Pró-Brasil, anunciado ontem (22) à noite pelo governo federal, é alvo de críticas de economistas e do próprio Ministério da Economia por não apontar como vão ser bancados os investimentos. A iniciativa prevê uma série de estímulos em obras de infraestrutura e vai envolver principalmente os ministérios de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura. As duas pastas ficarão sob a coordenação da Casa Civil. O plano foi anunciado pelo ministro da Casa Civil, general Braga Netto. A apresentação não contou com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, nem de ninguém de sua equipe

*Bolsonaro recorre ao “toma lá, dá cá” ao buscar o Centrão, criticam ex-aliados. Antigos aliados do presidente Jair Bolsonaro no PSL criticam sua recente aproximação com partidos do chamado Centrão e falam em retorno do “toma lá, dá cá”, prática duramente repudiada por ele desde a campanha eleitoral de 2018 que consiste na troca de cargos e liberação de recursos em troca de apoio político. Nas últimas semanas, o presidente tem recebido dirigentes do PP, PL, Republicanos, PSD, MDB e DEM.

*O Conselho Federal de Medicina (CFM) entendeu que não há evidências científicas sólidas de que a cloroquina e a hidroxicloroquina tenham efeito confirmado na prevenção e tratamento da covid-19.“Posicionamento é de que não existe nenhuma evidência científica forte que sustente o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid”, disse o presidente do conselho, Mauro Luiz Britto Ribeiro a repórteres no Palácio do Planalto. Ele apresentou o parecer da entidade ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Saúde, Nelson Teich, na manhã desta quinta-feira (23)

*O aumento da participação de militares nos altos cargos do governo federal indica mais uma fraqueza política do presidente Jair Bolsonaro do que uma tentativa de articular um golpe no País, avaliou o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) durante “live” organizada pela Abitrigo nesta quinta-feira, 23.FHC comparou a situação de Bolsonaro com a do ex-presidente chileno Salvador Allende. “Quando ele chamou os militares para o governo, não foi para dar um golpe. Foi porque era o que restava”, disse o ex-presidente.

*O Mandetta já saiu, Moro disse hoje que vai pedir demissão e o Paulo Guedes prefere ficar em casa. Quem aguenta doido é psiquiatra...

*O ministro da Justiça, Sergio Moro, pediu demissão nesta quinta-feira, afirma o jornal Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, Moro teria ficado insatisfeito com a mudança no comando da Polícia Federal, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro. Em reunião pela manhã, Bolsonaro teria informado a Moro sobre a troca, que deve acontecer nos próximos dias. O ministro então teria pedido demissão.Segundo a Folha, os ministros Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos foram escalados por Bolsonaro para tentar fazer com que Moro mude de ideia e continue no cargo.Atualmente, a chefia da Polícia Federal é ocupada por Maurício Valeixo. Ele foi escolhido por Moro para o cargo e tem total confiança do ministro, segundo fontes do jornal. Desde o ano passado, Bolsonaro fala em trocar o comando da PF a fim de ter maior influência sobre a corporação.

*O ex-presidente do Brasil e hoje senador Fernando Collor (Pros-AL) mandou um recado para o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro. "Experiência não se transfere; se transmite. Eu já vi esse filme e não foi bom", alertou Collor, referindo-se ao impeachment que foi alvo em 1992.

*O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu o prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro explique quais medidas estão sendo tomadas para combater a pandemia de coronavírus que atinge o país. O magistrado acolheu um pedido do PT que solicita que o governo apresente dados sobre testes já realizados, entre outros pedidos.

*Seis dias depois de ser escolhido para assumir o comando do Ministério da Saúde, Nelson Teich disse que ainda está estudando a situação do novo coronavírus no País e que precisa de mais informações para agir. De concreto, não anunciou nada além do nome de seu novo “braço-direito”, o secretário-executivo do ministério, general Eduardo Pazuello, que na realidade é uma escolha pessoal do presidente Jair Bolsonaro acatada por Teich.

*O Plenário do Senado Federal, em sessão remota, aprovou por unanimidade (81 votos) o texto substitutivo do PL 873/2020, que amplia o auxílio emergencial de R$ 600 previsto na Lei nº 13.982/2020 para categorias de trabalhadores ainda não contempladas e que tenham perdido renda em função da pandemia do novo coronavírus. Com a decisão, o Congresso Nacional incluiu mais de vinte categorias na lista do benefício, entre eles extrativistas, assentados da reforma agrária, artesãos, profissionais da beleza (como cabeleireiros), ambulantes que comercializem alimentos, diaristas, garçons, motoristas de aplicativos, taxistas e catadores de recicláveis.

*O presidente Jair Bolsonaro recuperou espaço nas redes sociais nos últimos dias e alcançou seu melhor desempenho desde o início da crise provocada pela covid-19. Levantamento feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que o campo bolsonarista cresce de forma contínua desde a última sexta-feira (17), um dia após a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A participação desse segmento no debate do Twitter, que chegou a cair a 6,5% em meados de março, subiu para 21%.

*Eu sempre li tudo o que se me aparecia. Mas não consigo ler os "argumentos" do pessoal que, ainda, defende Bolsonaro. Não há como digerir mentalmente porque não há o que ser digerido e, até aonde eu sei, não se recicla bosta.

*A comissão externa de combate ao novo coronavírus aprovou, nesta quarta-feira (22), convite para que o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, fale sobre as estratégias para enfrentamento da pandemia. A previsão é de que a audiência ocorra na próxima semana, em data a ser definida.

*Um dilema ronda os meios políticos no Brasil — o dilema do impeachment do presidente Jair Messias Bolsonaro. Embora os motivos para afastar Bolsonaro do governo sejam muito mais numerosos e consistentes do que os alegados para destituir Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, abrir agora um processo de impedimento no Congresso é muito mais complicado, politicamente, do que parece — entre outros motivos, porque é isso que Bolsonaro quer, ou, pelo menos, prefere. Paradoxalmente, se o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, aceitar um dos pedidos de impeachment já protocolados, Bolsonaro não se incomodará, pois sabe que as circunstâncias atuais o favorecem e ele poderá até sair mais forte. O que o presidente da República teme é que o processo seja aberto depois da pandemia, quando poderá estar sendo responsabilizado pelas mortes e enfrentará uma forte recessão econômica.

*SÃO PAULO, 22 ABR (ANSA) – O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (22) um plano de reabertura gradual da economia do estado a partir do dia 11 de maio, como parte da segunda fase de combate à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). “Quero esclarecer aqui que até o dia 10 de maio não haverá nenhuma alteração no programa de quarentena no estado de São Paulo. A epidemia atinge de maneiras diferentes as regiões do estado. Portanto, os critérios das novas quarentenas serão diferenciados e de acordo com os dados científicos de cada cidade do Estado”, disse o governador João Doria. Segundo o governador, o “Plano São Paulo” terá todas as decisões tomadas “com base na ciência” e levará em conta as características e os dados de cada cidade e cada região. Também foram analisados os cenários que ocorreram em diversos países no combate à Covid-19.


Sr. CARIRI




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